Retomadas as obras no mercado de Arruda dos Vinhos seis anos depois
Empresa que estava a realizar as obras mercado de Arruda dos Vinhos entrou em insolvência e obrigou o município a abrir novo concurso para concluir os trabalhos que se têm revestido de alguma complexidade. Presidente da câmara espera que desta vez as obras fiquem concluídas.
Se tudo correr como esperado, durante o próximo ano fica pronto o Mercadinho de Arruda dos Vinhos, a obra de adaptação do antigo mercado municipal da vila que tem andado num impasse há seis anos, depois da empresa que inicialmente estava a fazer a obra ter entrado em insolvência.
A expectativa do presidente do município, Carlos Alves, é de que as obras desta vez cheguem ao fim. “O grosso da obra será feito agora mas a empresa está já a avaliar os trabalhos necessários em termos do saneamento. As adversidades deste procedimento foram muitas, o histórico é comprido, mas espero que desta vez tenham sido ultrapassadas e que se leve a obra até ao fim”, explica o autarca.
Recorde-se que já lá vão seis anos desde que o mercado de Arruda dos Vinhos entrou em obra, visando a sua adaptação e modernização, mas até hoje os trabalhos ainda não foram concluídos, o que tem gerado queixas da comunidade e de alguns autarcas da oposição. Sobretudo do vereador do PSD na Câmara de Arruda dos Vinhos, João Cavaco, que continua a querer saber para quando a obra chega efectivamente ao fim, por causa de todos os transtornos que tem causado nos comerciantes.
A obra foi inicialmente adjudicada por um valor a rondar os 200 mil euros, com quase metade do valor a ser co-financiado por fundos comunitários. Mas esse valor escalou após a pandemia para quase meio milhão de euros. Quando a firma que estava a realizar a obra abriu insolvência, essa circunstância obrigou o município a lançar novo procedimento concursal para tentar concluir os trabalhos. O projecto para o chamado Mercadinho de Arruda, recorde-se, foi apresentado em 2018 e dado a conhecer aos comerciantes do mercado com a promessa de que seria uma obra que iria mudar a face do mercado, modernizando-o e adaptando-o às vivências modernas. Se tudo tivesse corrido bem a obra estaria concluída em 2019, o que não veio a acontecer.