Trabalhadores do Lidl reúnem no Entroncamento para discutir reivindicações
Sindicato diz que foi impedido de realizar a reunião com os trabalhadores num espaço adequado e por isso tiveram de ir para o exterior. Entre outras medidas, trabalhadores exigem aumento dos salários e a contratação de mais recursos humanos para determinadas áreas.
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP) convocou uma reunião, que se realizou na manhã de sexta-feira, 8 de Novembro, que reuniu vários trabalhadores do Lidl, no Entroncamento, para discutir algumas reivindicações que consideram ter direito. Em comunicado, o sindicato refere que foi obrigado a realizar a reunião num espaço exterior porque foi “impedido pela empresa de realizar o plenário no refeitório”. Em diversas ocasiões, o empregador informou que o local do referido plenário seja no parque das máquinas, local sem climatização, sem mesas ou cadeiras e com falta de condições acústicas que permitam aos trabalhadores acompanhar de forma digna a discussão e o funcionamento da reunião”, lê-se na nota de imprensa, que acrescenta que a “atitude de intromissão na actividade sindical tem como objectivo dificultar ou impedir o seu exercício”.
Os trabalhadores do Lidl do Entroncamento, sublinha o comunicado, exigem o aumento dos salários de todos os trabalhadores em, pelo menos, 15%, não inferior a 150 euros; a fixação do salário de entrada na empresa em 1000 euros em Janeiro de 2025; o subsídio de alimentação de 10,20 euros por dia para todos. Além disto, exigem a passagem dos trabalhadores part-time para tempo com salário completo; a contratação de mais trabalhadores para a limpeza e vigilância, dando resposta às necessidades reais de cada loja e armazém; e que todos os postos de trabalho permanentes têm de ser ocupados por trabalhadores com contratos de trabalho sem termo (efectivo), conclui a nota.