Alenquer aprova empréstimo de 6 milhões para obras de requalificação urbana e nova variante
Assembleia Municipal de Alenquer aprovou um empréstimo de mais de 6 milhões de euros para financiar obras de requalificação urbana e construção de uma variante. A proposta gerou críticas da oposição devido à ausência de projectos detalhados e aos custos envolvidos.
A Assembleia Municipal de Alenquer deu luz verde para a câmara contrair um empréstimo de médio/longo prazo, superior a seis milhões de euros. A finalidade do empréstimo é financiar a requalificação urbana na Rua Senhora da Graça e na Rua Pinhal da Azenha, construir a variante de ligação à zona industrial da Passinha e requalificar a zona urbana do Carregado desde a Meirinha ao Tejo. A proposta foi aprovada na reunião de 29 de Novembro pela maioria socialista, Bloco de Esquerda e eleito independente. Os eleitos do PSD, CDS e Chega optaram pela abstenção. A CDU votou contra o empréstimo em ano de eleições e criticou os custos apresentados respeitantes às três obras, uma vez que não são conhecidos os projectos em questão. “Alguém já viu o projecto destas obras para absorver todo este capital? Como é possível a variante à Passinha estar prevista há dezenas de anos e a empresa não comparticipar com o custo da obra. Votamos contra porque não temos resposta às questões”, afirmou o eleito comunista, Carlos Areal.
A eleita do CDS, Fernanda Magalhães, considerou que o empréstimo é uma herança pesada para deixar em final de mandato aos munícipes. E o eleito do Chega, João Arsénio, disse que a assembleia municipal não conhece os projectos para os quais vai ser pedido o empréstimo além que considerar que deviam ter sido consultadas propostas de mais entidades bancárias.
Na resposta, o presidente da Câmara de Alenquer, Pedro Folgado, sublinhou que não está referido em lado nenhum que a empresa de logística não vai comparticipar monetariamente com a obra da variante e que a estimativa dos custos dos projectos foi feita pelos técnicos do município.