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Cláudia Zarro apresentou o seu primeiro disco no Cartaxo

Cláudia Zarro sobe ao palco do Centro Cultural do Cartaxo com sete músicos para apresentar o seu primeiro álbum de fado. Concerto está marcado para domingo, 26 de Janeiro, e os bilhetes já estão à venda.

A fadista Cláudia Zarro, de 40 anos, apresentou no domingo, 26 de Janeiro, o seu primeiro trabalho discográfico, de nome ReCente, no Centro Cultural do Cartaxo. Um trabalho que alia as canções que vivem das palavras da própria fadista à interpretação das palavras de poetas intemporais, lê-se na promoção do disco divulgada pelo município do Cartaxo.
Em entrevista a O MIRANTE, em 2023, Cláudia Zarro dizia que canta quase todo o tipo de fados, desde os mais tradicionalistas e “pesados” aos mais “corridinhos” e alegres. Filha de pai pescador, que pelas dores da idade virou as costas ao mar, e de mãe que durante anos “trabalhava no que se arranjava” na casa de Cláudia Zarro, na Nazaré, “era muito raro ouvir-se fado”. O gosto pelo estilo musical foi surgindo aos poucos depois de conseguir entrar num grupo e começar a cantá-lo. “Passei por coisas difíceis, até pelo contexto financeiro em que vivia; a Nazaré é uma zona onde não há muita abundância, nem oportunidades”, afirmava a fadista que há mais de uma década tem como casa o Ribatejo.
Através desse desejo de menina - “de cantar e ser conhecida” - que não abandona, diz querer acima de tudo transmitir aos seus filhos, Renata e Vicente, que os sonhos podem comandar a vida: “mostrar-lhes que independentemente do caminho que tomarem há sempre espaço para fazer o que mais gostam”. Além do seu emprego fixo no Estabelecimento Prisional de Alcoentre, que lhe garante estabilidade financeira, não é difícil encontrá-la a cantar fado para um público que tanto pode ser português como estrangeiro.

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