Restaurante no Carregado gera reclamações devido ao ruído e desordens na via pública
Estabelecimento de restauração na Rua Vaz Monteiro, no Carregado, está a gerar queixas devido a ruído excessivo e desordens na via pública. Música até de madrugada perturba o descanso, dizem os moradores, que já reportaram a situação à Câmara de Alenquer e à GNR.
A música proveniente de um restaurante na Rua Vaz Monteiro, no Carregado, está a prejudicar o descanso dos moradores. A situação já tinha sido reportada à Câmara de Alenquer em 2022 e foi denunciada novamente por Bruno Celeiro. O munícipe afirma que, às sextas-feiras e fins-de-semana, o ruído prolonga-se após as 23h00 e prossegue pelo menos até às 2h00 da madrugada. A situação não é nova e já acontecia com as anteriores gerências do estabelecimento, nomeadamente quando o espaço funcionava como bar. “Tenho uma filha de 12 anos que precisa de estudar e eu acordo às 06h00. Por causa disto, não temos o descanso apropriado. Como é que um restaurante pode estar aberto até tão tarde?”, questionou o cidadão em reunião do executivo municipal de Alenquer.
Bruno Celeiro relata ainda zaragatas na via pública, com arremesso de copos e garrafas de vidro, que acabam por ficar no chão. É frequente, também, que pessoas embriagadas deambulem pela estrada, obrigando por vezes os automobilistas a fazer travagens bruscas. Outro dos problemas é o cheiro nauseabundo a urina, resultante das necessidades feitas na rua. “Devia ser revertido o funcionamento deste estabelecimento junto a habitações. Não vou descansar até que este problema esteja terminado, tal como fiz em 2022. A GNR tem queixas e informou estar a par da situação”, vincou.
O presidente do município de Alenquer, Pedro Folgado, afiançou que a câmara não autorizou o funcionamento do restaurante até às 02h00 e que, por isso, o horário fixado tem de ser cumprido. O autarca disse ainda que cabe à GNR fazer cumprir o horário de encerramento. “Normalmente, são diligentes e enviam-nos várias contraordenações. Não conseguimos mandar na GNR, mas vou falar com eles nesse sentido. Se vão lá, porque não mandam encerrar o estabelecimento?”, reiterou o autarca.