
Luís Albuquerque candidata-se a terceiro mandato em Ourém
Luís Albuquerque quer ganhar com maioria a Câmara de Ourém para que possa executar o programa eleitoral de uma forma sustentável e sem ter de estar dependentes de terceiros.
O presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque, vai ser candidato a um terceiro e último mandato à Câmara de Ourém pela coligação PSD/CDS-PP nas próximas autárquicas e traça como prioridades a saúde, habitação, economia e acessibilidades. O acordo entre PSD e CDS-PP repete a coligação nas eleições de 2017 e 2021. “Iniciámos um projecto em conjunto e pareceu-nos que para terminar este ciclo autárquico que, a concretizar-se, serão 12 anos, fazia sentido continuarmos em conjunto e, portanto, é a continuidade daquilo que tem vindo a ser feito ao longo dos últimos anos”, disse Luís Albuquerque à Lusa. O cabeça-de-lista afirmou que para a decisão de ser de novo candidato pesou o apoio da família, além de ter sentido uma “vontade enorme das comissões políticas do PSD e do CDS” para a recandidatura. Por outro lado, o social-democrata salientou que recebe “diariamente muitos apelos, muitos incentivos” para ser recandidato. “E, claro, o quarto [motivo] e não menos importante, o facto de termos muitos projectos em curso”, adiantou.
Luís Albuquerque reconheceu que se, para este mandato, que ainda coincidiu com a pandemia de covid-19, “era necessário alguém que estivesse conhecedor da realidade e de toda a máquina autárquica para poder [dela] sair da melhor forma”, o próximo tem projectos importantes do Plano de Recuperação e Resiliência ou do Portugal 2030 que são necessários continuar a desenvolver. Entre as prioridades, o candidato apontou a saúde, área onde o concelho continua a ter “problemas graves” no acesso a cuidados primários, nomeadamente a norte do concelho. “Não descansamos enquanto não tivermos toda a gente com um médico de família”, vincou.
Outra das prioridades é a questão da habitação, com Luís Albuquerque a lembrar que quando se candidatou o objectivo era ter mais residentes e mais emprego no concelho, o que “está a acontecer”. Contudo, reconheceu que tal traz um problema, a falta de habitação, adiantando estar em curso projectos para novas habitações, em Ourém, Fátima, Caxarias e Vilar dos Prazeres. “Temos 100 apartamentos contratualizados, digamos assim, com o IHRU [Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana]” e “a ambição de concretizar esse objectivo no próximo mandato”, continuou.
Já no sector económico, elencou condições para as empresas já instaladas poderem evoluir ou para a fixação de outras. Depois da criação da Zona Industrial da Freixianda e da ampliação das zonas industriais de Caxarias e de Ourém, segue-se a requalificação/execução da de Fátima, com o objectivo de a organizar. Luís Albuquerque assegurou ainda que vai trabalhar para melhorar as acessibilidades no concelho, exemplificando com a conclusão da requalificação das entradas de Fátima, incluindo a Avenida João XXIII, de acesso à Autoestrada 1.
