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Chega insiste na regularização dos pagamentos indevidos aos bombeiros de Azambuja

Associações de bombeiros do concelho de Azambuja receberam 150 mil euros justificados como sendo no âmbito da Central Municipal de Operações de Socorro, antes da sua entrada em funcionamento. Chega não larga o assunto e insiste na regularização dos pagamentos.

A vereadora do Chega na Câmara de Azambuja, Inês Louro, quer ver regularizados os pagamentos feitos indevidamente por aquele município às duas corporações de bombeiros do concelho que integram a Central Municipal de Operações de Socorro (CMOS) de Azambuja. “Temos o assunto pendente para resolver (…) há o compromisso de encontrar solução”, disse em reunião do executivo camarário.
Para Inês Louro, o assunto, que passou do anterior para o actual mandato autárquico, já deveria ter sido resolvido depois de a câmara municipal ter reconhecido que foram efectuados pagamentos às duas associações humanitárias de bombeiros, de Alcoentre e Azambuja, no âmbito da CMOS, mas antes de esta estrutura de apoio ao socorro ter entrado em funcionamento, em Março de 2022.
Tal como O MIRANTE já tinha noticiado, a Câmara de Azambuja pagou indevidamente, durante mais de dois anos, uma mensalidade às duas associações humanitárias de bombeiros do concelho no âmbito da CMOS de Azambuja, estando em causa um montante global de 150 mil euros, ou seja, de 75 mil euros para cada. Em cima da mesa está a devolução do montante, ou de parte dele, caso não seja encontrada outra solução ou explicação para a entrega de verba que, segundo o protocolo estabelecido entre as partes, apenas poderia começar após a abertura da central.
O presidente do município, Silvino Lúcio (PS), disse, em resposta à vereadora, que vai ser “brevemente” marcada uma reunião para se abordar o tema, cuja solução terá depois de ser apreciada em reunião pública do executivo.
Os pagamentos em causa, recorde-se, foram feitos durante o mandato autárquico de 2017/2021, presidido por Luís de Sousa (PS), que agora é presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre, e no actual mandato (2021/2025) liderado por Silvino Lúcio, que no anterior ocupou o cargo de vice-presidente. A Associação Humanitária dos Bombeiros de Azambuja é presidida por António José Matos, vice-presidente do município, desde Março último.

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