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Distrito de Santarém é dos que tem mais presidentes da câmara sem se poderem recandidatar

Quase 90 presidentes de câmara estão de saída nestas autárquicas por terem chegado ao limite de três mandatos consecutivos na mesma autarquia, a maior parte deles socialistas.

Quase 90 presidentes de câmara estão de saída nestas autárquicas por terem chegado ao limite de três mandatos consecutivos na mesma autarquia, a maior parte deles socialistas. Além dos 89 presidentes de câmara que saem das respectivas autarquias nestas eleições, marcadas para 12 de Outubro, outros 46 que também estavam no limite dos mandatos já deixaram os cargos nos últimos dois anos, sobretudo para ocuparem lugares no Governo, como deputados na Assembleia da República ou na Europa e cargos públicos: 28 do PSD ou coligações social-democratas, 16 do PS, um CDU (PCP/PEV) e um do Juntos Pelo Povo (JPP).
Santarém é um dos distritos em que mais presidentes se encontram nesta situação. Almeirim (Pedro Ribeiro), Chamusca (Paulo Queimado), Coruche (Francisco Oliveira), Salvaterra de Magos (Hélder Esménio), Torres Novas (Pedro Ferreira) e Vila Nova da Barquinha (Fernando Freire), todas do PS, Benavente (Carlos Coutinho - CDU) e Sardoal (Miguel Borges - PSD), têm presidentes de câmara em final de mandato sem se poderem recandidatar.
Bragança é o único distrito onde não existem presidentes no limite de mandatos autárquicos. Portugal tem 308 concelhos, a maior parte dos quais elegeram em 2021 executivos socialistas. Há um ano, no início de Agosto, de um total de 308 presidentes das câmaras municipais portuguesas, eram 105 os que se mantinham no cargo, impedidos de uma recandidatura nas próximas eleições autárquicas devido à limitação de três mandatos consecutivos à frente do mesmo município.

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