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Lixo depositado em locais impróprios é problema crónico em freguesias de Torres Novas

Assentis e Olaia e Paço são dois exemplos onde a falta de civismo é visível através da deposição de lixo e monos fora dos locais próprios. Autarcas das freguesias pedem acções de sensibilização e mão pesada para prevaricadores.

O lixo acumulado nas ruas, nas sarjetas e junto a ecopontos está a tornar-se num problema crónico e difícil de resolver em algumas freguesias do concelho de Torres Novas. Na última reunião pública do executivo da Câmara de Torres Novas os presidentes de junta de Assentis e da União de Freguesias de Olaia e Paço queixaram-se da falta de civismo da população e pediram ao município que aposte em sensibilização e tenha mão pesada para com os prevaricadores. “Há carradas de lixo por tudo quanto é lado junto aos ecopontos, na serra (…) no meio da aldeia de Assentis existe um monte de material de fibrocimento há tempo a mais. Sei que a câmara já aplicou coimas só que o produto continua lá”, criticou o autarca de Assentis, Leonel Santos.
Também o presidente de Junta de Olaia e Paço, Rui Nunes, se queixou do mesmo, lamentando que as pessoas depositem de tudo junto a ecopontos e que não estejam sensibilizadas para a gestão de resíduos e sustentabilidade ambiental. Dirigindo-se ao vereador com o pelouro do Ambiente, Leonel Santos pediu que o município aposte em mais acções de sensibilização e de fiscalização com aplicação de coimas. “As pessoas metem lixo em tudo quanto é lado. Para começarem a ser educadas passará por sensibilizar, avisar e multar. Continuamos com situações que até parece que estamos num país de terceiro mundo”, disse.
O autarca de Assentis lembrou que disponibilizou um terreno da junta de freguesia para que lá fossem postos contentores destinados à deposição de monos. Uma proposta que, lamentou, foi rejeitada porque “o aluguer dos contentores era caro”. Sobre esta medida proposta, o vereador do Ambiente, João Trindade, afirmou que os ecocentros têm legislação própria e carecem de licenciamento. Quanto às acções de sensibilização, referiu que têm acontecido, sublinhando que para produzirem efeito devem ocorrer de forma regular.

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