Torres Novas financia ensino da música a alunos que ficam de fora das vagas da DGEsTE
Os cinco alunos que escolheram seguir o ensino articulado da música no Conservatório do Choral Phydellius, mas que ficaram de fora do financiamento atribuído pela Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEsTE) vão ser apoiados pela Câmara de Torres Novas. A proposta para a atribuição de bolsas a estes alunos, a 100% para os de escalão A e a 50% para os de escalão B, no valor global de 5.325 euros, foi aprovada por unanimidade na reunião pública do executivo camarário de 13 de Agosto.
De acordo com a proposta, a DGEsTE atribuiu, para o ano lectivo de 2025-2026, um total de 27 vagas- menos duas que no ano anterior- para alunos que queiram frequentar o ensino articulado da música nos agrupamentos de escolas Gil Paes e Artur Gonçalves. Dos cinco alunos, que preencheram requisitos nas provas de aptidão para frequentar este ensino articulado, três são do segundo ciclo (dois do escalão A e um do B), um do terceiro ciclo (escalão B) e outro do ensino secundário (escalão B).
“Em Torres Novas temos uma oferta educativa, em termos de educação artística, forte e significativa (…) e a procura dos alunos pela oferta vai além dos créditos atribuídos pela administração central, na área da música, para o Choral Phydellius”, afirmou o vereador com o pelouro da Educação, Joaquim Cabral, durante a apresentação da proposta. Com a aprovação da mesma, destacou, estes cinco alunos vão poder dar seguimento às suas “expectativas de frequentarem a educação artística de música”.