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Já começaram trabalhos de requalificação da Quinta da Cardiga na Golegã
Grupo Vila Galé vai investir 20 milhões de euros na Quinta da Cardiga na Golegã - foto arquivo O MIRANTE

Já começaram trabalhos de requalificação da Quinta da Cardiga na Golegã

Com um investimento de mais de 20 milhões de euros do Grupo Vila Galé, vai nascer na Quinta da Cardiga um hotel que promete ser uma referência na região e no país. Limpeza dos edifícios já começou.

As obras de requalificação da Quinta da Cardiga, na Golegã, já arrancaram, segundo adiantou o vice-presidente da câmara municipal, Diogo Rosa. Através de um vídeo publicado nas redes sociais, o autarca adiantou que já começou a limpeza dos edifícios. “Aqui vai nascer um hotel de referência na nossa região, dotado de infraestruturas desportivas, spa, dois restaurantes, sala de conferências e eventos, picadeiro e boxes para cavalos com a traça antiga. Este investimento é extremamente importante para o nosso concelho porque representa a existência de mais de uma centena de quartos para acolher turistas e na primeira fase de funcionamento a criação de mais de 40 postos de trabalho”, explicou Diogo Rosa, acrescentando que a intervenção está a ser acompanhada pelo Património Cultural IP e pelas divisões de obras e de turismo e cultura da Câmara Municipal da Golegã. “É um investimento que, espera-se, esteja terminado o mais rápido possível para que possa gerar dinâmica e desenvolvimento económico no concelho da Golegã”, concluiu.
O Grupo Vila Galé vai investir mais de 20 milhões na recuperação da Quinta da Cardiga. O projecto Vila Galé Collection Tejo foi apresentado a 8 de Novembro de 2024 e Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo, falou do seu potencial para a região e para o país. O hotel Vila Galé Collection Tejo - Country Resort Hotel Convention, Spa & Equestrian Sports, com 116 quartos, prevê a criação de mais de 40 postos de trabalho. “Queremos fazer aqui um hotel de grande qualidade, que permita atrair mais turistas e visitantes para a região. Será um resort de campo que, como não podia deixar de ser, estará muito ligado à tradição equestre. Mas também homenageará o valor histórico do palácio e de toda a propriedade, tirando partido da sua localização e da beleza das paisagens que rodeiam”, disse Jorge Rebelo de Almeida.
A abertura da unidade de quatro estrelas está prevista para 2026. Classificada como imóvel de interesse público desde 1952, a Quinta da Cardiga soma vários séculos de história. Em 1169, as terras foram doadas por D. Afonso Henriques aos Templários, que ali ergueram um castelo integrado no sistema defensivo do Médio Tejo, do qual fazem também parte Almourol, Ceras e Zêzere. As novas construções, incluindo áreas habitacionais, claustros, pátios e produção agrícola, tiveram por base o castelo templário medieval, de que subsiste a torre de menagem. A partir de então, por ali passou muita da nobreza e burguesia portuguesas, até que, após a revolução liberal e extinção das ordens religiosas, em 1836, a Quinta da Cardiga foi vendida em hasta pública por 200 contos de reis. A partir de então, teve sucessivos proprietários privados até ao seu declínio e abandono a partir da segunda metade do século passado.

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