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Moradores da Estrada da Calçadinha só pedem 300 metros de alcatrão

Apelo foi deixado na última reunião do executivo da Câmara de Santarém mas não teve resposta

No Inverno é lama, no Verão é pó. Esta é a triste sina com que há muitos anos se confrontam os moradores da Estrada da Calçadinha, na periferia de Santarém, que bem têm apelado à Câmara de Santarém para asfaltar, pelo menos, esse troço que serve as moradias ali existentes. “São apenas 300 metros de alcatrão. Será uma despesa assim tão grande?”, questiona Hermínio Silva, um dos moradores, que se deslocou à última reunião do executivo camarário para mais uma vez expor o problema e pedir soluções. Sem resultado, porque da parte do executivo ninguém lhe respondeu.
A Estrada da Calçadinha que entronca na Estrada Nacional 3, perto do Centro Nacional de Exposições, é uma espécie de picada em saibro e terra batida com muitos buracos à mistura. As queixas são de há muito e as intervenções pontuais para regularizar o pavimento nada têm resolvido.
Hermínio Silva já tinha estado há seis meses na reunião de câmara em Santarém e voltou agora à carga, deixando a promessa de regressar daqui a seis meses se entretanto não houver desenvolvimentos positivos. “Há seis meses vim cá por causa da lama, agora venho cá por causa do pó que transforma aquilo numa estrada do Paris/Dakar”, disse o morador, classificando a situação como uma “triste história”.
Falando em nome das nove famílias servidas por aquele acesso, sublinhou que se trata de alcatroar apenas os cerca de 300 metros que dão acesso às moradias. “Precisamos que nos resolvam o problema, não pedimos que asfaltem a estrada toda. Pagamos o IMI e nem direito a saneamento básico temos”, acrescentou Hermínio Silva, dizendo ainda que há serventias alcatroadas no concelho que têm menos movimento.
Não muito longe dali, mais próximo da cidade, situa-se a chamada estrada da carreira de tiro, outro acesso que sofre de problemas idênticos. A via em terra batida e cheia de buracos faz a ligação entre a Estrada Nacional 3 e a populosa urbanização de São Domingos e serve também algumas moradias. O pó no Verão e a lama no Inverno são também os pratos do dia para quem ali mora e circula.

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