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Entidade Regional de Turismo dá sugestões para usufruir o melhor do Ribatejo

Entidade Regional de Turismo dá sugestões para usufruir o melhor do Ribatejo

Visitas às aldeias de pescadores avieiros e às salinas de Rio Maior

São muitas e variadas as experiências que não pode deixar de viver num passeio pelo Ribatejo. No site da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, www.visitribatejo.pt, é publicitado tudo o que está a decorrer ou vai decorrer naquela região, um conjunto diversificado de roteiros e também os locais que podem ser visitados em qualquer altura. É na secção conhecer.

Cais da Vala Salvaterra de Magos
Durante séculos a Vala Real foi a principal via de comunicação de Salvaterra de Magos. No seu pequeno cais aportavam os bergantis reais que partiam do Terreiro do Paço com a família real e ali embarcavam e chegavam todos os tipos de mercadoria para Lisboa. Actualmente só pequenas embarcações circulam na Vala Real e este espaço é utilizado para actividades náuticas, piscatórias, de competição, de lazer.
Benavente desvenda uma paisagem imperdível. Em 1644 foi erigido um Calvário em mármore de Estremoz num local que passou a designar-se por Largo do Calvário, no limite norte da vila de Benavente. O cruzeiro está envolto por um adro, sobranceiro ao rio Sorraia, de onde se avista toda a lezíria.

Em Rio Maior deixe-se surpreender pelas salinas
Na povoação de Fonte da Bica, a 3 Kms de Rio Maior, na estrada para Alcobertas, as salinas ou marinhas de sal, localizam-se num vale tifónico no sopé da Serra de Candeeiros, rodeadas de arvoredo, vinhas e outras terras de cultivo. o conjunto apresenta-se como uma minúscula aldeia de ruas de pedra e casas de madeira, onde se destacam os tanques (400 compartimentos e 70 esgoteiros) de formas e dimensões irregulares, que a partir da Primavera se enchem de água salgada dando origem a alvas pirâmides de sal, ocupando uma área de 21.865 m2.
O documento mais antigo que se conhece referente às salinas data de 1177, mas a sua exploração já se realiza desde a pré-história. A exploração do sal resulta de uma extensa mina de cloreto de sódio, atravessada por um veio de água subterrâneo que conduz a um poço único. Dela se extrai o sal, por um processo de evaporação solar em talhos superficiais.
Estas salinas no interior do país, a cerca de 30 km do mar, mantêm-se activas e são as únicas do género em Portugal e as maiores da Península Ibérica. Para marcação de visitas por favor contacte o Posto de Turismo.

Aldeias Avieiras
Aldeia das Caneiras

Antiga aldeia de pescadores com habitações erguidas sobre pilares de madeira.
Localizada na margem do rio Tejo terá sido fundada nos finais do século XIX por pescadores vindos de Vieira de Leiria, fugindo do mar revolto do Inverno e à procura de pescaria temporária no Tejo, rio então muito rico em peixe.

Aldeia do Escaroupim
Escaroupim é uma típica aldeia piscatória, formada em meados dos anos 30. Alves Redol chamou “nómadas do rio” a estas famílias que durante os meses de Inverno se deslocavam de Vieira de Leiria para o rio Tejo, para as campanhas de pesca de Inverno, regressando no Verão à sua terra natal, para pescar no mar. Alguns destes pescadores foram ficando pelas margens do Tejo, formando pequenas povoações piscatórias ao longo do rio.
As suas habitações são em madeira, pintadas de cores vivas e construídas sobre estacas para se protegerem das frequentes cheias do rio. A Casa Típica Avieira (um espaço criado pela autarquia, para preservar a memória colectiva destes pescadores) é pequena, em madeira, pintada de cores vivas e construída sobre estacas para protecção contra as cheias frequentes do rio. No interior destacam-se três espaços: a cozinha onde o elemento que mais se realça é a lareira ladeada por tijolos e cheia com terra batida, a mesa das refeições e várias prateleiras completam esta divisão. A sala é a outra divisão onde estão dois baús para guardar roupa. Neste espaço dois manequins envergam os trajes típicos avieiros. A última divisão apresenta dois quartos de pequenas dimensões com camas de ferro. Por cima dos quartos uma última divisão serve de sótão para guardarem os materiais de pesca.

Aldeia Avieira da Palhota
É uma das mais bem conservadas aldeias de pescadores avieiros nas margens do rio Tejo e é um exemplo e reflexo de uma das mais peculiares migrações internas a que se assistiu em meados do séc. XX em Portugal.
Destaca-se por ser uma aldeia palafita construída nas margens do rio Tejo por pescadores avieiros oriundos da Praia da Vieira (Leiria) e que aqui se estabeleceram procurando melhores condições de vida. O sável, a fataça, o barbo e a enguia eram o sustento destas famílias.
As tipicidades que lhe advêm das tradições dos pescadores que a construíram, aliada à riqueza do seu ecossistema, tornam-na num local único para a divulgação das vivências de uma população. Nesta aldeia avieira chegou a viver o médico e escritor Alves Redol. O Tejo é uma constante na obra literária deste autor.

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