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Assaltos alarmam comerciantes e moradores do cais de Vila Franca de Xira

Assaltos alarmam comerciantes e moradores do cais de Vila Franca de Xira

Em três meses um bar da zona foi assaltado duas vezes com prejuízos elevados. População da zona ribeirinha não esconde o sentimento de insegurança e diz que alguma coisa tem de ser feita “rapidamente”.

A zona do cais de Vila Franca de Xira não é segura durante a noite e a falta de iluminação e de patrulhamento policial já permitiu que um bar da zona fosse assaltado duas vezes em três meses e os moradores e comerciantes estão assustados e pedem soluções.
O bar Flor do Tejo existe perto do cais há 50 anos mas nunca como agora tem sido tão fustigado com assaltos. O último aconteceu na madrugada de 10 de Julho. Os assaltantes entraram pelo telhado e levaram bebidas, o computador da facturação e alguma comida. Segundo revela João Vieira, familiar da proprietária do espaço, o prejuízo ronda os três mil euros, fora o que ainda tem de ser pago ao pedreiro que foi arranjar o estrago.
O prejuízo foi semelhante ao causado há três meses, quando o bar foi também assaltado. Ao todo são já seis mil euros que o comerciante vê desaparecer. A culpa é apontada à falta de iluminação que reina no local e há mais moradores a queixarem-se. “Há uma falha enorme de segurança nesta zona, não tem iluminação porque os candeeiros não funcionam, não são suficientemente luminosos e o policiamento não vem aqui porque os portões do jardim Constantino Palha estão fechados de noite, os pilaretes do cais estão erguidos também durante a noite e por isso o carro patrulha da PSP não passa”, lamenta João Vieira a O MIRANTE.
Durante a noite a luz emitida pelos candeeiros existentes no local é muito ténue e deixa vastas zonas em completa escuridão. “Quando tenho de vir para casa até tremo, isto é uma vergonha, não se admite que a zona da nova biblioteca tenha imensa luz e que nós aqui, a poucos metros de distância, tenhamos de andar de velinhas nas mãos para não tropeçar nos degraus, é uma estupidez e já deviam ter resolvido isto há muito tempo”, critica Fernando Vaz, morador.
Enquanto os danos no bar são reparados João Vieira desabafa: “Não estou desanimado. Mas se querem que animemos as zonas ribeirinhas deviam no mínimo dar-nos boas condições. Não pedimos subsídios, apenas queremos o básico, que é ter iluminação, limpeza e segurança”. O comerciante já enviou um apelo escrito e verbal ao município para que o problema possa ser resolvido.
Mudar os candeeiros e instalar equipamentos que dêem melhor luz à noite e facultar as chaves do portão do jardim à polícia são algumas das ideias dos moradores para resolver o problema. O presidente da câmara, Alberto Mesquita, concorda que algo tem de ser feito rapidamente na zona e informa que já terá instruído os técnicos municipais para encontrar soluções. “Talvez possamos falar com a EDP para em conjunto encontrar uma melhor forma de iluminar a zona”, afirmou.

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