“Este é um momento único para a história da Golegã - Capital do Cavalo”, começou por dizer o presidente do município, Rui Medinas (PS), na tarde de sábado, 5 de Novembro, durante a inauguração da exposição, no Palácio do Pelourinho, que serve de lançamento para o futuro Museu Nacional do Cavalo que vai ser construído naquela vila.
“Para a Golegã ser a Capital do Cavalo é necessário dar-lhe mais consistência e mais conteúdo”, afirmou Rui Medinas, acrescentando: “O município tem-se substituído à tutela central com um conjunto de equipamentos que têm prestigiado a Golegã e o país e pretendemos que este seja mais um desses equipamentos”.
Miguel Sanches Baena, em representação da Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Turismo Cultural da Golegã, afirmou durante a cerimónia que esta não é uma exposição mas sim o lançamento de um museu. “Os gregos diziam que a capital está onde está o museu, por isso para a Golegã ser a Capital do Cavalo só lhe falta o museu”, afirmou.
O director do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho, também presente na cerimónia, declarou ser “muito importante quando as autarquias locais começam um processo junto de uma direcção geral e procuram um enquadramento institucional e técnico que permite que os processos e os projectos se desenvolvam tranquilamente e que sobretudo se crie massa crítica para a consolidação de um projecto. Mais importante do que o dia da inauguração é a animação e programação dia-a-dia que os projectos precisam”, afirmou.
A mostra está patente até dia 13 de Novembro e tem em exibição algumas das peças que farão parte do futuro museu. A intenção da associação e da autarquia é ter algumas salas prontas e abertas para receber os visitantes em Novembro de 2017, durante a Feira de São Martinho. O museu não vai ser só dedicado ao cavalo lusitano, mas sim a todo o mundo equestre.