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Festival Bons Sons mostra em Cem Soldos a “fertilidade da música nacional”

Festival Bons Sons mostra em Cem Soldos a “fertilidade da música nacional”

A programação do Bons Sons em Cem Soldos, com o vice-presidente da Câmara de Tomar a anunciar que o principal largo da aldeia vai entrar em obras após o festival.

O festival Bons Sons regressa à aldeia de Cem Soldos, no concelho de Tomar, de 11 a 14 de Agosto, apresentando 45 nomes e encerrando com Rodrigo Leão, no Palco Lopes Graça, num concerto “em nome próprio”, naquele que é para os organizadores um festival “para quem gosta e para quem quer descobrir a música portuguesa”.
O cartaz foi apresentado à comunicação social no cenário que no segundo fim de semana de Agosto se transforma, desde há 11 anos, no recinto de um festival “feito graças à fertilidade da música nacional” e do envolvimento de toda uma comunidade. O Bons Sons apresenta nesta edição 44 nomes já confirmados e outro que o director do festival, Luís Ferreira, deixou para mais tarde. Presente no evento o vice-presidente da Câmara Municipal de Tomar, Hugo Cristóvão, avançou que o Largo do Rossio, em Cem Soldos, onde será implantado o palco principal, irá entrar em obras após o Festival.
Luís Ferreira assegurou que o carácter comunitário e “carola” da aldeia, de que o Bons Sons se tornou o projecto de maior visibilidade, se mantém, com a consciência de ser “uma inspiração para a ideia do espaço rural e da sua vitalidade” e “uma força para continuar a acreditar que é possível transformar o interior” para que o país “não vire como uma jangada, porque o litoral está cheio e o interior vazio”.
O “velhinho deste ano”, nome que encerra o festival, será Rodrigo Leão, músico com um percurso nacional e internacional que, para Luís Ferreira, “faz todo o sentido estar no Bons Sons” e que “vem sem as parcerias”, com um concerto “em nome próprio”, com uma “visão histórica” do seu trabalho, a exemplo do que aconteceu em edições anteriores com Sérgio Godinho, Jorge Palma, Vitorino ou Brigada Victor Jara.
Manuel Fúria, Groove Salvation, Capitão Fausto, Virgem Suta, Filipe Sambado, Señoritas, Mão Morta, Né Ladeiras, Moços da Vila, Txiga, Joana Barra Vaz, Samuel Úria, Orelha Negra, Paulo Bragança, LST, Marco Luz ou Frankie Chavez são alguns dos nomes anunciados.
Com as quatro entradas da aldeia fechadas durante o festival, todos os espaços são aproveitados. Além dos oito palcos, que incluem o auditório (em que se transformou a antiga Casa do Povo), este ano, para acolher as iniciativas feitas em parceria com o Festival Materiais Diversos, aliando a música às artes performativas.
A praça principal recebe os palcos Lopes-Graça (para a música de raiz tradicional) e Aguardela (para DJ), que convivem com bares, esplanadas e restaurantes nos quintais, mantendo-se, desde 2012, o palco da Eira (para os novos sons), e, desde 2010, o da Igreja de S. Sebastião (para o projecto Música Portuguesa a Gostar Dela Própria), a que se junta o adro da capela como Palco Tarde ao Sol (para música tradicional, rural e urbana).
O palco Garagem fica aberto a um “alinhamento diário” para quem queira, espontaneamente durante 30 minutos, mostrar-se ao público, enquanto o Largo de S. Pedro recebe o palco Giacometti, proporcionando uma “grande proximidade” entre artistas e público.

Festival Bons Sons mostra em Cem Soldos a “fertilidade da música nacional”

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