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Bares e cafetarias municipais de Santarém continuam fechados

Espaços do Jardim da Liberdade e do Teatro Sá da Bandeira estão desaproveitados

O bar do Teatro Sá da Bandeira e as cafetarias e restaurante situados no Jardim da Liberdade, em Santarém, espaços propriedade do município continuam fechados e à espera de melhores dias. Relativamente ao bar da sala de espectáculos situada no centro histórico da cidade, o presidente do município, Ricardo Gonçalves (PSD), disse na última reunião de câmara que o projecto para eventual nova concessão já está concluído, não sabendo no entanto especificar que modalidade será escolhida para encontrar potenciais interessados.
O assunto foi levantado pelo vereador Francisco Madeira Lopes (CDU), que lamentou a situação e pediu um ponto da situação relativamente a esses casos. Defendeu que os critérios para concessão do bar do Teatro Sá da Bandeira devem adaptar-se à realidade e considerou esse espaço importante para apoio aos eventos que ali decorrem, bem como para dinamizar a zona de exposições.
Quanto aos espaços do Jardim da Liberdade, não há grandes novidades. Em Julho de 2016, a Câmara de Santarém decidiu lançar uma hasta pública para concessão por cinco anos do restaurante e de uma das cafetarias. No caso da cafetaria 2 o valor base para a renda mensal era de 300 euros, enquanto o do restaurante era de 600 euros. A hasta pública foi aprovada pela câmara e pela assembleia municipal e foi publicitada nos locais públicos do costume mas nada se alterou.
Os três espaços existentes no Jardim da Liberdade (dois para cafetaria e um restaurante) encontram-se todos encerrados, tendo a Câmara de Santarém rescindido no Outono de 2015 o contrato com a empresa que explorava a cafetaria 1, que acumulou rendas em atraso. O executivo camarário decidiu ainda exigir o valor das rendas em atraso (802 euros por mês), num montante total de 36.585 euros, e aplicar uma sanção correspondente a metade desse valor, ou seja 18.292 euros.
Os dois restantes espaços também estão envolvidos em processos litigiosos, entre a Câmara de Santarém e os concessionários. Em causa está o não pagamento das rendas, alegadamente devido a deficiências estruturais nos edifícios. O restaurante nunca chegou a abrir devido a esses problemas, segundo invoca o grupo El Galego, anterior concessionário.

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