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Um ano depois não há culpados por descarga poluente em Alverca

Situação causou a morte a meia centena de patos na Ribeira da Verdelha. A culpa, provavelmente, vai morrer solteira.

Já passou quase um ano desde que uma descarga poluente na Ribeira da Verdelha, em Alverca, concelho de Vila Franca de Xira, matou meia centena de patos e não foi ainda encontrado um responsável. Está em causa um crime público de poluição mas quem o praticou ainda não viu a justiça em acção.
Fonte ligada ao caso admitiu a
O MIRANTE esta semana que o assunto está “em banho maria” porque está a ser “tremendamente complicado” descobrir a que empresa vai ligar a conduta clandestina encontrada no local, que é suspeita de ter realizado a descarga. No cadastro da zona ela não aparece e as autoridades estão a ter dificuldade em ligá-la a um potencial poluidor.
Sabe-se que várias empresas da zona já foram ouvidas sobre o assunto pelas autoridades e que todas negaram a existência de quaisquer ligações clandestinas, até por se encontrarem ligadas à rede de saneamento e à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da freguesia.
Entre alguns moradores de Alverca, que utilizam o passeio pedonal paralelo à ribeira para passear e praticar desporto, teme-se agora que a culpa venha a morrer solteira. “Infelizmente quem prevarica safa-se sempre e quem pagou a factura, os pobres dos animais, ficam sem defesa”, lamenta Roberto Mendes, a O MIRANTE.
Na altura, vários moradores alertaram a polícia para o que tinha acontecido. Actualmente já existem novas colónias de patos na zona e por isso a prioridade, defende esse morador, deve ser a sua salvaguarda. “Se suspeitam dessa conduta mas não sabem onde vai dar deveriam tapá-la para evitar que isto se repita”, recomenda. O caso, recorde-se, foi registado pela polícia em Julho do ano passado.

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