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Taxista de Coruche queixa-se de concorrência desleal entre colegas

Em Coruche, há quatro taxistas de outras freguesias a fazer concorrência desleal a quem trabalha na praça de táxis da vila. A queixa é feita por Joaquim Machado, taxista há 37 anos, que admite que “com esta brincadeira perco 400 euros por mês”. Indignado com a situação, o taxista de 60 anos exige que alguém faça alguma coisa e que se impeça esses táxis de operarem a partir da vila, pois só lhes têm dado prejuízo.
Joaquim Machado explica que, no total de 11 taxistas que trabalham em Coruche cinco estão a concorrer de forma desleal, por serem de fora. E lamenta: “Eles não vêm à praça porque eram logo apanhados, já que não estão licenciados para estar aqui, mas andam por aí pela vila a caçar os clientes ilegalmente e ninguém quer saber”.
E o pior, afirma, são os preços que eles praticam. “Preços que eu não posso combater por serem muito baixos e já não é a primeira vez que as pessoas recusam ir no meu táxi, não por falta de serviço, mas sim pelo preço mais barato que as pessoas dizem que os outros colegas fazem”, conta a O MIRANTE.
O taxista de Coruche já fez queixa à Câmara de Coruche, à Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e à Federação Portuguesa do Táxi, mas até à data nada foi feito. “A câmara ainda andou aí a fazer uma fiscalização, mas não adiantou nada. Não são fáceis de apanhar. Tem que se conhecer as pessoas e saber quais são os táxis”, explica.
Segundo o presidente da Câmara de Coruche, Francisco Oliveira, o município não pode intervir neste tipo de situações porque não tem competências para tal. “Se existe alguma ilegalidade deve ser feita uma denúncia junto da GNR e das actividades económicas para que seja fiscalizado. O município só fiscaliza no âmbito das paragens dos taxistas na praça e não é o que se passa”, refere.

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