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Estrada em Vialonga é uma armadilha sobretudo quando chove

Estrada em Vialonga é uma armadilha sobretudo quando chove

Desnível causado por abatimento numa curva de inclinação acentuada tem causado vários acidentes e um morto desde o início do ano. Maioria dos acidentes acontece quando chove. Moradores querem intervenção que acabe com os problemas.

O troço da Estrada Nacional 115-5 que liga Vialonga a Santa Iria da Azóia, no vizinho concelho de Loures, é perigoso e tem sido palco de vários acidentes. Só desde o início deste ano há registo de um morto e quase duas dezenas de feridos naquele troço.
Em causa está um abatimento em plena curva que, somado ao acentuado declive da estrada, tem dificultado a aderência dos automóveis, especialmente dos que descem, já que os condutores não conseguem ver o desnível. Por esse motivo são relativamente frequentes, especialmente nos dias chuva, os sustos e acidentes na zona, de carros que perdem a aderência no abatimento e entram em aquaplaning, só parando nas barreiras de segurança que impedem os carros de cair pelo valado de largos metros mesmo à beira da estrada.
Vários moradores das duas localidades estão preocupados e estão a preparar um abaixo-assinado conjunto para tentar pressionar a entidade responsável pela estrada, a empresa pública Infraestruturas de Portugal, a intervencionar no local. Por enquanto conseguiram reunir 250 assinaturas, mas garantem que o movimento não vai parar.
“O abatimento tem razões estruturais e tem-se agravado de ano para ano sem que praticamente nenhuma obra de fundo ali tenha sido feita. A última, no ano passado, passou apenas por meter alcatrão a tapar a fenda. Isso não resolve nada, só piorou porque esconde o problema e muita gente não vê”, explica Carlos Ferreira, morador de Vialonga que está a dinamizar o abaixo-assinado.
O morador acrescenta que o documento será também remetido às duas juntas de freguesia e câmaras municipais dos dois concelhos para que “alguma coisa possa ser feita urgentemente”.

Via dá acesso à A1 e é muito frequentada
A via é usada diariamente por milhares de condutores para aceder à Auto-Estrada do Norte (A1). “Além do perigo de se perder o controlo do carro, porque é uma descida valente e não tem lombas nem adereços para reduzirmos a velocidade, temos de lidar também com o impacto que este problema gera nos amortecedores e pneus dos carros. É um tombo valente e se formos a circular a 60 ou 70 quilómetros por hora pode imaginar o impacto”, lamenta Ana Fontes, moradora da vizinha Santa Iria.
Devido à configuração da estrada – semelhante a via rápida - é impossível parar no local do abatimento para o testemunhar em fotografia. Mas passando de automóvel percebe-se as preocupações dos moradores. “O nosso apelo é para que as autoridades façam algo porque um dia destes alguém morre ou se aleija bastante e pode ser um familiar ou amigo de qualquer um de nós. É um problema que queremos que os novos executivos que saírem das eleições olhem”, conclui Carlos Ferreira.
O MIRANTE contactou a Infraestruturas de Portugal para obter mais esclarecimentos sobre este problema mas nenhuma resposta nos foi enviada.

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