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Aprovado projecto para novos balneários do Grupo Desportivo de Samora Correia

Obra da Câmara de Benavente vai custar 365 mil euros e ficará pronta no próximo ano.

Os novos balneários para o Complexo Desportivo da Murteira, onde joga o Grupo Desportivo de Samora Correia (GDSC), vão ser uma realidade e o projecto foi aprovado na última reunião pública da Câmara de Benavente. O projecto custou 18.500 euros e contempla a construção de quatro novos balneários com salas de apoio, que ficarão localizados entre os campos de formação e o de séniores. A obra vai custar 365 mil euros mais IVA e era uma promessa camarária com mais de uma década.
“O projecto final teve contributos das duas direcções que passaram pelo GDSC e do ponto de vista técnico temos um projecto que serve as necessidades do clube. A obra vai ser financiada totalmente pela câmara e fico muito satisfeito por finalmente vê-la a avançar, os balneários serão de excelente qualidade”, vincou Carlos Coutinho (CDU), presidente do município.
Esta será apenas a primeira fase de um trabalho mais vasto que a câmara quer realizar no local. “Queremos ver se conseguimos, até ao final do mandato, construir o que falta, que são novas bancadas para mais 500 lugares sentados com cobertura e um posto médico, uma obra que custará mais de cem mil euros”, explicou.
O projecto inicial apontava para uma obra a rondar os 600 mil euros, um valor demasiado alto para as contas da câmara. Por isso, o projecto foi sendo adaptado para se aproximar do valor que a câmara podia gastar no espaço.
A proposta foi aprovada com os votos a favor da CDU e do PSD. O PS absteve-se por entender que mais prioritário que a construção dos balneários seria a aquisição do terreno, que anda num imbróglio jurídico entre a câmara municipal e a Companhia das Lezírias. “Vão gastar mais dinheiro nuns balneários sem bancadas do que a comprar todo o terreno. Há 20 anos que vamos vendo estas negociatas e este jogo do empata, não percebo como é que uns balneários podem custar mais do que alguns hectares de terra”, criticou o vereador Pedro Pereira (PS).
O presidente do município refuta os valores e esclarece que só para compra de todo o terreno seriam precisos perto de um milhão de euros.
O vereador Ricardo Oliveira (PSD) defendeu a importância da obra e o investimento, mas disse não compreender como é que a câmara não preparou logo todo o projecto para incluir bancadas. “Podíamos ter sido mais audazes e a obra que se vai fazer parece-me insuficiente para as necessidades do GDSC”, notou.

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