O parágrafo é retirado do último texto do livro “Os Guarda-Redes Morrem ao Domingo”, da autoria do escritor e jornalista José do Carmo Francisco, amigo de O MIRANTE e colaborador eterno deste jornal - embora tal facto não seja mencionado nas duas páginas “sobre o Autor”, que surgem antes de um belíssimo prefácio de Dinis Machado.“Estes textos de José do Carmo Francisco são, principalmente, fruto do grande prazer do Futebol – de quem joga, de quem vê e de quem recorda Futebol”, escreve o autor de “O que diz Molero”, para mais à frente acrescentar: “Quem gosta de Futebol, é naturalmente, cúmplice destes contos, destas crónicas e destes poemas. Tenta ver o Futebol pelo lado de dentro das pessoas, pesa bem a força do emblema e a vontade da aventura”.“Os Guarda-Redes Morrem ao Domingo” foi editado pela Padrões Culturais Editora e a sua apresentação pública, a fazer pelo escritor Manuel Alegre, estava marcada para a quarta-feira passada, dia 6, no auditório da FNAC no Centro Comercial Colombo, altura em que já se encontrava fechada esta edição. José do Carmo Francisco dedica o livro “À memória de - Vítor Santos, Carlos Miranda e Carlos Pinhão que em 1979 publicaram no jornal A Bola o meu primeiro poema desportivo – José Carlos Almeida, meu afilhado, que em 1989 encontrou a morte numa manhã de domingo quando ia comprar A Bola”. Em complemento citamos o remate de Dinis Machado à baliza dos leitores: “Se o leitor gosta do jogo pelo jogo, pela alegria e pelo fracasso de que é organizado e acontecido – leia estes textos um pouco sombrios mas também celebradores da sedução permanente do Futebol”.