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Estacionamento junto à CP de Santarém

Célia Maria Vicente Grilo – Santarém
Sou uma utente da Estação da CP de Santarém, que como saberão se encontra situada na Ribeira de Santarém. Acontece  que já há muito tempo me indigna a situação caótica em que somos obrigados a estacionar os automóveis necessários à nossa deslocação para apanhar os comboios em que nos deslocamos para os nossos longínquos empregos. Mas segundo parece esta situação não preocupa nem nunca preocupou os nossos autarcas.Atá hoje eles nada fizeram para que a situação se alterasse, pois os únicos espaços adequados ao estacionamento estão entregues a privados, que nos cobram 17,46 Euros por estacionamento mensal ou 2 Euros diários. Se fizermos as contas aos míserosEuros que ganhamos mensalmente e a esta despesa somarmos o passe do comboio, a gasolina para chegarmos até á estação, o almoço e eventualmente o lanche e o pequeno almoço, com quanto vamos viver?, valerá a pena sairmos de casa?Pois bem, esta situação só acontece devido ao marasmo político a que está votada a autarquia desta capital de Distrito, que nos obriga a deixar os carros em frente às portas de particulares e comerciais, dificultando a entrada e saídas de pessoas, para além de arriscarmos a ser multados por estacionamento em local proibido.E há o risco de os carros serem danificados por pedregulhos que possam cair das mal conservadas barreiras sem que depois haja alguém que se responsabilize pelos prejuízos, ou estarem sujeitos a todo o tipo de vandalismo.Agora, por favor, leitores e possivelmente alguns que até já passaram pela mesma situação, pensem e perguntem para onde vão os nossos impostos? Onde estão as condições a que os munícipes têm direito? Para que são necessários três parques de estacionamento se só são ocupados porque não existem mais alternativas o que dá muito jeito aos concessionários, como é óbvio? Para terminar pensem, senhores utentes, em fazer valer os vossos direitos.Hoje que vivemos num mundo livre, democrático e sem barreiras pois pertencemos à União Europeia, estamos a recuar no tempo cada vez mais. É muito triste, meus senhores!

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