A obra tem um preço base de 1.496.393,69 euros, incluindo o IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado). O prazo de execução dos trabalhos é de 90 dias, incluindo sábados, domingos e feriados, contados a partir da data da consignação da obra.Segundo o anúncio do concurso, a adjudicação da obra será feita à proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta o preço e qualidade técnica. Neste caso a qualidade será avaliada com base na memória descritiva justificativa; compatibilidade entre o plano de trabalhos, planos de mão de obra e equipamento; compatibilidade entre o plano de trabalhos e o plano de pagamentos e o nível de garantia e assistência do equipamento. Os interessados podem pedir o processo do concurso e os documentos complementares na Resitejo, Edifício do Alto Pina, Rua 25 de Abril, Arripiado (Chamusca). Recorde-se que O MIRANTE já tinha noticiado, a 19 de Janeiro, que a Resitejo (que inclui os municípios de Alcanena, Chamusca, Constância, Entroncamento, Golegã, Ferreira do Zêzere, Santarém, Tomar, Torres Novas e Barquinha) ia avançar sozinha com este projecto. No entender do administrador-delegado da Resitejo, Diamantino Duarte, esta foi a forma mais fácil de fazer andar o processo. A ideia inicial, considerada mais complicada, envolvia, para além da Resiurb, o envolvimento directo dos sistemas de recolha de resíduos domésticos do distrito, Resiurb (na Raposa-Almeirim) e Amartejo (Abrantes), o que era mais complicado e demorava mais tempo. No entanto aquele administrador-delegado garantia na altura que a central, que vai fazer a separação e enfardamento dos lixos para reciclagem, estará preparada para servir os três aterros em conjunto. Em Julho de 2000 o então ministro do Ambiente do PS, José Sócrates, tinha assegurado a construção da central, mas ressalvava que esta só era viável se fosse feita para os três sistemas em conjunto. A central de triagem vai permitir reduzir em mais de 25 por cento a quantidade de lixo que é actualmente enterrada.