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Universidade do Ribatejo

Tal como se diz no passado número de O MIRANTE, eu não quis pronunciar-me ao telefone sobre o tema, porque, numa conversa telefónica, sempre se geram equívocos, como agora aconteceu, pois, apesar de eu me ter negado a dar algum comentário ao telefone, sempre surgiu no jornal esse comentário algo jocoso que teria feito sobre a reitoria.A minha opinião sobre o assunto, que sei ser a de todo este Politécnico, é que, no tocante a que o Politécnico de Santarém se venha a transformar ou não numa universidade, terá de ser por ele ponderado.No que toca a Tomar, só quem não conheça o passado deste nosso Politécnico poderá conceber esta ideia. Nós nascemos como Instituto, que depois foi transformado em Escola não integrada, tendo, mais tarde, sido integrada no Politécnico de Santarém. E foi muito grande a luta para termos conseguido conquistar de novo a liberdade, com o regresso à primitiva forma de Instituto Politécnico. Por isso não é pensável qualquer regresso, nem com a forma de Politécnico, nem com a forma de Universidade. Para além disso, somos um Politécnico de estrutura muito diferente da do de Santarém, e de índole inovadora, cujo passado, e presente, tornam impossível qualquer tipo de fusão.Por outro lado, os Institutos Politécnicos estão a afirmar-se cada vez mais com um perfil e estilo próprios, que me não parecem com vontade de abandonar. No entanto, corresponderá a cada um seguir o rumo que melhor lhe parecer.José Bayolo Pacheco de Amorim Presidente do Instituto Politécnico de TomarNota da redacção: Os breves comentários do Professor Pacheco de Amorim citados na peça publicada sobre a Universidade do Ribatejo foram proferidos a solicitação do jornalista e numa perspectiva, abstracta, da fusão dos dois politécnicos existentes no distrito. É nesse quadro que surge a menção, exclusivamente por sua iniciativa, à localização da reitoria, caso essa realidade se viesse a concretizar. Menção essa que levou à nossa interpretação, “jocosa” no seu entender, de que a questão da localização da reitoria poderia ser um factor de clivagem entre os politécnicos de Santarém e de Tomar e um obstáculo a uma possível fusão que redundasse na criação de uma universidade no distrito.Sem prejuízo do breve comentário solicitado na altura, O MIRANTE disponibilizou-se a ceder espaço em futura edição para o Professor Pacheco de Amorim expor, com mais profundidade, a sua posição sobre o assunto. Que aliás fica bem expressa no texto agora publicado.

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