PCP teme pela saúde
O PCP de Santarém teme as consequências da “forma acelerada” como está a ser implementado o novo modelo de gestão nos hospitais do distrito, “que deixará os 4 hospitais entregues a empresas”.“As valências, formas de especialização por hospitais, em vez de serem atribuições e competências de um serviço de saúde coordenado regionalmente, poderão transformar-se numa forma de concorrência, sobretudo entre os hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas”, diz a Direcção da Organização Regional de Santarém do PCP, que acusa o Governo de praticar uma política de “empresarialização da saúde”.E dá exemplos: “A recente inauguração do Hospital de Tomar impressionou pela frieza e pela ausência de especificidade. A inauguração de uma qualquer empresa de um qualqer sector de uma qualquer actividade produtora ou comercializadora de uns quaisquer produtos não teria sido diferente”.Lamentando a falta de enfermeiros, de médicos, de técnicos e de administrativos nas unidades de saúde do distrito e também a insuficiência de equipamentos, os comunistas dizem que há erros que continuam por corrigir, como o da ausência de uma unidade hospitalar a sul do Tejo.
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