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Chegada ao sprint ditou vencedor

CICLISMO: 15.º Troféu César Luís teve vitória algarvia e terceiro lugar do Águias de Alpiarça

Samuel Caldeira, corredor do Clube de Ciclismo de Tavira, venceu a 15.º edição do Troféu Luís César, que se disputou em Benavente na manhã do passado domingo. O ciclista algarvio impôs-se nos metros finais da corrida - simultaneamente prova de abertura Zona B em Juniores - a Ricardo Horta, da Bicigal/Torres Vedras. O melhor ribatejano foi Henrique Casimiro, do Águias de Alpiarça, com um excelente terceiro lugar.

Sob a organização da Junta de Freguesia de Benavente e da Associação de Ciclismo de Santarém, 78 ciclistas em representação de 12 equipas, alinharam de início numa prova nacional que reuniu os melhores corredores das associações de Santarém, Lisboa, Setúbal, Algarve e ilha, na categoria de juniores.O tiro de partida foi dado às dez da manhã em frente ao Parque 25 de Abril e os ciclistas tiveram pela frente uma dura batalha de 111,6 quilómetros. É que, apesar de não ter dificuldades de maior, o percurso teve algumas zonas de piso mais esburacado e o tempo também esteve quente mais para o final da manhã.O pelotão de jovens ciclistas percorreu o concelho de Benavente pelas freguesias de Santo Estevão, Samora Correia, Barrosa e Benavente. A primeira referência da corrida foi a meta volante instalada na Barrosa, ao quilómetro seis. Aí destacou-se Ricardo Horta, da Bicigal, passando à frente e marcando pontos e euros. As restantes cinco metas volantes do percurso estavam instaladas em Santo Estevão (26km), Samora Correia (61km), Benavente (70km), novamente na Barrosa (76km) e a última nos Foros da Charneca (83,5 km). Mas o corredor de Torres Vedras estava em dia sim e viria a vencer a meta volante de Samora Correia, a ficar em segundo à passagem por Santo Estevão e Barrosa e, em terceiro, nos Foros da Charneca. Quem também deu um ar da sua graça foi o corredor do Águias de AlpiarçaConstrolândia/Cartaxo Bloco, Jorge Pereira, que foi segundo na última meta volante e que viria a terminar a prova no décimo posto. Sempre a rolar em pelotão compacto, os ciclistas anteviam uma chegada final conjunta. À passagem pela meta volante de Benavente, instalada no sentido contrário ao da meta, apenas alguns corredores tinham ficado para trás, por cansaço ou porque quedas menores. Uma passagem quando estava decorrida cerca de 1h45 de corrida.Quem não ficou tão bem tratado foi Sérgio Coelho, do Clube de Ciclismo de Tavira. Quando seguia na EN 10, à entrada do Porto Alto, o ciclista foi atropelado pelo carro de apoio onde seguia o seu pai (Abel Coelho) e quando se procedia ao abastecimentos dos corredores. Segundo apurámos, um momento de distracção do ciclista terá sido decisivo para ter havido o acidente. Apesar da bicicleta ter ficado bastante maltratada, o jovem ciclista não terá sofrido ferimentos de muita gravidade, tendo no entanto seguido por precaução para o Hospital de Santarém. Com cerca de 40 quilómetros por percorrer, o pelotão seguiu agrupado e sem deixar que alguma fuga tivesse sucesso. À chegada a Benavente e com o sol a espreitar com força, surgiram os corredores agrupados na última curva antes de fazerem uma recta com cerca de 150 metros até à linha final.No sprint o mais forte foi Samuel Caldeira, do CCT, que ganhou com uma vantagem de cerca de cinco metros sobre o segundo, Ricardo Costa, da Bicigal. Henrique Casimiro, do Águias de Alpiarça e o restante pelotão chegaram compactos. Dos 78 ciclistas que partiram, cruzaram a meta apenas 50. Com 2h48.50m de corrida, a média horária alcançado foi de quase 40 quilómetros por hora (39,660 km/h). Colectivamente, triunfou a Bicigal (16 pontos), seguida da Ifísicas (21 pontos) no segundo posto e do CCT (23 pontos), no último lugar do pódio. O Águias de Alpiarça ficou logo a seguir com 24 pontos.No final da corrida e até à cerimónia do pódio instalou-se alguma confusão. É que a maior parte dos corredores chamados ao pódio para receber troféus, prémios e fazer a assinatura obrigatória, faltou à chamada. Assim assistiu-se a uma cerimónia final mais “despida” com fraca consagração dos atletas. Segundo nos explicou um comissário de prova, “entre o final da corrida e a cerimónia do pódio existe um espaço máximo de espera de 15 minutos que não é respeitado”.

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