O Hóquei Clube de Santarém (HCS) comemorou no domingo, com uma festa no pavilhão municipal, o seu primeiro aniversário. Ainda a lutar contra as dificuldades inerentes ao início de actividade, o clube está no entanto de vento em popa, com o número de praticantes a aumentar.Francisco Mogas, presidente do clube, reconhece que as dificuldades ainda são muitas, sobretudo a nível financeiro. “A ida a França pesou um pouco no orçamento, felizmente que alguns pais acompanharam a equipa e indirectamente acabaram por estar a pagar alguma coisa ao clube”. O responsável reconhece que a autarquia tem ajudado através da cedência do pavilhão a custo zero, mas lamenta que o subsídio que foi atribuído ao clube ainda não tenha sido pago.A compreensão dos fornecedores é elogiada pelo presidente do HCS. “Temos oito equipamentos novos, alguns já têm publicidade mas é dinheiro recebido à posteriori, os fatos de patinagem têm sido pagos pelos pais a prestações, mas são encargos que ficaram com o clube. Só em termos de equipamentos ainda nos falta pagar cerca de três mil euros”, refere.Mas se o dinheiro não abunda, o número de praticantes está a aumentar. “Neste momento estamos com cem patinadores, o que comprova que estamos a fazer um bom trabalho. Nós não podemos estar a pensar que quando o clube tiver 50 anos as pessoas têm de vir para o clube. Temos de nos voltar é para as crianças. O clube pode ter cem anos mas se não tiver atletas é como se não existisse. O importante é que as crianças patinem hóquei e patinagem artística, seja onde for”.Em Junho, o HCS vai meter-se noutra “aventura”. No dia 19 desse mês, os juniores, os infantis C e os infantis B vão participar em mais um torneio em França, uma deslocação sempre onerosa. Para fazer face a esses gastos, os dirigentes contam ter uma tasquinha na Feira Nacional de Agricultura, à semelhança do que aconteceu no ano anterior. “Foi o que nos salvou da bancarrora, porque nos ajudou bastante a arrancar”, completou Francisco Mogas.