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Obras do centro comercial preocupam

Vereadores da Câmara de Santarém temem pela segurança dos transeuntes

A Câmara Municipal de Santarém vai fazer chegar ao IDICT (Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho) algumas preocupações levantadas na última reunião do executivo relacionadas com a alegada insegurança que se vive na zona envolvente às obras do centro comercial da Imocom.

O vereador da CDU José Marcelino levantou o assunto mais uma vez, alertando para o risco que peões e automobilistas correm na área onde prosseguem as obras do novo centro comercial e de um edifício para escritórios, que ocupam os dois lados da Rua Pedro de Santarém na zona onde esta desemboca no Largo Cândido dos Reis. Isto porque o transporte de materiais de construção é feito pelo ar, sobre a via pública, com o recurso a gruas, o que deixa muitas dúvidas ao autarca acerca do cumprimento das normas de segurança. “Vê-se todos os dias o transporte de toneladas de betão e de ferro de um lado para o outro sem qualquer resguardo. Se se dá a queda de algum desses materiais em cima de um carro ou de uma pessoa quais serão as consequências?”, questionou Marcelino, acrescentando que a autarquia deve exigir que sejam tomadas medidas de segurança por parte da empresa “para que não tenhamos que lamentar alguma tragédia ali”.No mesmo sentido se pronunciou a sua camarada de partido Luísa Mesquita, que solicitou a “intervenção urgente da câmara” após ter realçado que as pessoas já “têm medo” de circular na zona das obras devido ao receio que lhes caia algum material em cima. “Acho que não estão ali criadas as condições de segurança necessárias”, atirou a vereadora, que sugeriu a intervenção do IDICT no sentido de avaliar se estão a ser observadas todas as medidas necessárias.Na resposta, o presidente da câmara, Rui Barreiro (PS), garantiu que iria dar conta das preocupações ao IDICT e à Imocom, embora tenha referido que as empresas de construção estão obrigadas a respeitar determinadas normas. De qualquer forma, afirmou que se houver situações passíveis de contra-ordenação, os serviços municipais actuarão em conformidade.Contactada sobre o assunto, fonte do IDICT garantiu a O MIRANTE que as condições de trabalho nas obras têm sido objecto de acompanhamento regular por parte de inspectores desse organismo. Já quanto ao transporte de materiais sobre a via pública, a fiscalização competirá também à câmara e à PSP.O MIRANTE tentou contactar esta terça-feira o engenheiro Jorge Pires, da Imocom, para tentar obter um comentário sobre o assunto, mas tal não foi possível.

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