Após alguma discussão, o executivo decidiu esperar pela posição da Junta e da Assembleia de Freguesia do Pombalinho, para assim ter uma noção concreta da vontade da população directamente visada pela proposta.O PS, pela voz do presidente da câmara, Rui Barreiro, anunciou logo no início do debate que votaria contra essa proposta “por uma razão de princípio”, já que se trata da possibilidade de o município perder uma parcela do seu território. Mas a votação acabou por não acontecer porque entretanto o PSD sugeriu a realização de um referendo à população do Pombalinho e a CDU, sem se opor a essa tese, considerou essencial a auscultação dos habitantes através da realização de uma sessão extraordinária da assembleia de freguesia.O executivo decidiu então pedir aos orgãos autárquicos do Pombalinho para darem parecer sobre o assunto, não sem antes Rui Barreiro ter acusado o autor da proposta, o deputado do CDS/PP Herculano Gonçalves, de “ter ignorado profundamente” tanto a população envolvida como os autarcas que a representam.O vereador socialista Joaquim Neto revelou-se mesmo contra um possível referendo, argumentando que essa medida seria uma forma de alimentar a sede de protagonismo do deputado Herculano Gonçalves.