Presidente sinaleiro
O presidente da Junta de Freguesia de Paialvo, Tomar, Custódio Ferreira, tem sempre uma boa história para contar. Histórias verídicas, está bem de ver. Daquelas em que ele, para além de narrador, é protagonista. A última foi a da sua experiência como polícia sinaleiro.Eram três da tarde de uma segunda-feira de Junho. Na estrada que liga as localidades de Delongo e Marmeleiro, registou-se um choque entre um tractor e um automóvel. Não houve mortos nem feridos mas o óleo derramado na estrada foi abundante.O autarca Custódio só soube do estampanço seis horas e meia depois. Hora da janta. Talvez estivesse na sobremesa quando lhe bateu à porta a GNR a perguntar se, por acaso, a junta não tinha um sinal de trânsito de perigo, para assinalar a mancha negra. A do óleo, pois claro.Não tinha, não senhor, mas o voluntarioso autarca não queria que isso fosse entrave à segurança rodoviária. Enquanto os guardas rumavam a Tomar à procura do sinal, o presidente da junta foi para o local do acidente fazer de polícia sinaleiro. “Pus o meu triângulo no início da descida, liguei os quatro piscas do meu carro e fiquei para ali com uma raquete luminosa na mão a avisar os automobilistas”, contou ele.E assim se passou uma hora. Já a digestão ia a meio quando a GNR voltou. O sinal de perigo foi colocado e Custódio regressou a casa com a certeza do dever cumprido.
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