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Juntas querem mais obras

Câmara de Santarém questionada na assembleia
A nova presidente da Junta de Freguesia de Almoster interveio pela primeira vez na Assembleia Municipal de Santarém para se queixar da falta de água que já se começou a sentir nalguns pontos da sua freguesia. Uma situação que já vem sendo habitual Verão após Verão e que o presidente da câmara, Rui Barreiro (PS) afirma estar em fase de resolução. “Seria uma situação compreensível se não estivéssemos já no século XXI”, observou Eva Costa (PS) antes das explicações do líder do município.A autarca referiu ainda que enviou algumas denúncias referentes a questões ambientais, que têm a ver com explorações pecuárias da zona, “não tendo obtido qualquer resposta por parte da câmara”. Antes de colocar mais algumas questões ao presidente do executivo, deixou claro: “Não contem com o meu silêncio. Quero pedir, ser ouvida e quero receber”. E, a concluir, mais um recado: “Não termino com um obrigado porque estamos todos obrigados a ouvir-nos politicamente”.Durante a análise do trabalho do executivo, outros presidentes de junta questionaram a acção da equipa liderada por Rui Barreiro. Firmino Oliveira (CDU), de Vaqueiros, conseguiu mesmo irritar o presidente da câmara ao afirmar que já passaram 550 dias de mandato “sem respostas de relevo” quanto às necessidades básicas da sua freguesia. Como exemplo, referiu a Estrada do Mozeiro, cujas obras continuam por concluir. Rui Barreiro classificou as críticas como “injustas”, lembrou que ainda só passou ano e meio de mandato e que certas obras já deviam estar feitas há dez anos, tendo acrescentado que espera que “referências em sentido contrário tenham a mesma intensidade” quando as obras forem concretizadas.Vítor Gaspar (CDU), presidente da Junta da Ribeira, referiu que o arrastar das obras na Ribeira de Santarém está a prejudicar a população, perguntando ao presidente da câmara quanto tempo vai continuar à espera da resposta do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico) sobre a continuação, ou não, das obras de saneamento básico no troço previsto e onde foram encontrados achados arqueológicos de relevo.Na resposta, Rui Barreiro afirmou esperar que a posição do IPPAR surja com celeridade, admitindo que esse organismo pode vir a ser responsabilizado pelos atrasos que já estão a acontecer. “As obras não tinham intenção de fazer nenhum tratado sobre a história de Santarém, mas sim de resolver o problema de saneamento básico” na Ribeira, afirmou.Por responder ficou a menção de Vítor Gaspar à degradação da Casa da Portagem. No início do actual mandato foi decidido que o Rancho Folclórico da Ribeira abandonasse o imóvel, por risco de derrocada. Só que até à data nada foi feito no local. “Para quando uma primeira intervenção ou a demolição?”, questionou o autarca da Ribeira, lembrando que uma eventual derrocada pode colocar pessoas em risco.

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