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Serviços municipais no Montepio

Enquanto se prepara a extinção da centenária instituição da Chamusca

A Câmara da Chamusca vai transferir os seus Serviços de Acção Social para as instalações do Montepio União Chamusquense, entidade com cuja direcção a autarquia celebrou recentemente um protocolo para o efeito. O documento foi apreciado e votado favoravelmente na reunião da assembleia municipal, realizada na sexta-feira dia 26 de Setembro.

Os Serviços de Acção Social funcionam no edifício dos Paços do Concelho e necessitam de mais espaço para melhorar o atendimento. A autarquia vai ter de realizar obras de adaptação nas novas instalações, que, segundo o presidente da autarquia, Sérgio Carrinho (CDU), poderão vir a custar cerca de 50 mil euros.Entretanto a Câmara Municipal da Chamusca e a direcção do Montepio estão a tratar, com todo o cuidado, da extinção da centenária instituição de modo a que o edifício sede, situado na Rua Direita de São Pedro, a principal artéria da vila, passe para a posse da autarquia.A transferência da titularidade do edifício para o domínio municipal está ser ultimada e segundo o vereador Fernando Pratas (PS), que é o elo de ligação entre a autarquia e a direcção do Montepio, as coisas estão bem encaminhadas. “Já reunimos duas vezes, consultámos documentação e chegámos à conclusão de que o edifício foi construído pela população da vila, por isso não há qualquer problema em que fique na posse da autarquia”.O cuidado que está a ser colocado nesta passagem de testemunho prende-se apenas com a necessidade de que todas as pessoas que ainda tenham qualquer ligação à instituição concordem com a sua extinção e com a passagem da posse do edifício para a câmara municipal e assinem o protocolo de extinção, para então se tratar do caso nas entidades competentes. “Não queremos que surjam problemas de qualquer espécie”, referiu o vereador. Recorde-se que o Montepio foi gerido na última década por uma direcção presidida por João Samouco da Fonseca, que tomou conta da instituição com o objectivo de acolher o grupo de teatro local de que era igualmente director. Com a inactividade do grupo e a dificuldade em mobilizar outros associados para a direcção do Montepio, a actual direcção, indisponível para continuar à frente dos destinos da instituição, terá achado que a melhor solução seria escolher a autarquia como parceira.A assinatura deste protocolo originou ainda a oferta para as vítimas dos fogos de cerca de cinco mil euros, que constituíam os fundos da associação e que eram provenientes das receitas de bilheteira dos espectáculos de teatro.

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