Delinear com tenacidade o caminho certo em linha recta, sem lombas ou buracos, para concretizar o garante da segurança, tranquilidade e sossego dos habitantes da cidade do Cartaxo - e complementarmente exigir da autarquia o rigor para a legalidade de alguns estabelecimentos comerciais ou industriais com licenciamentos, para definir as regras de exploração e funcionamento nocturnos bem assim como o cumprimento das sanções aplicadas aos infractores - era o grande objectivo posto em prática pelo ex-comandante do Comando de Polícia de Santarém, superintendente Levy Correia, e do seu subordinado subcomissário Maurício, comandante da esquadra policial da cidade do Cartaxo.Mas o teor dos pontos fundamentais que deram a conhecer ao grande público, em entrevista ao jornal “O Povo do Cartaxo”, a que O MIRANTE fez referência por duas vezes, não caiu bem a alguns políticos, que são pessoas pouco interessadas, compadecentes ou insensíveis à segurança dos cidadãos. Isto a avaliar pelos crescentes crimes que grassam por todo o país e pelos quais lhes cabe alguma quota-parte de responsabilidade.A inércia e mediocridade política veio a custar aos dois comandantes as suas transferências para outras unidades policiais, certamente por determinação do ministro da Administração Interna ou do director nacional da PSP.Os políticos têm sempre “razão”, com eles ninguém se meta. O comandante Levy foi frontal e claro, dizendo as verdades em palavras populares para que todos percebessem o que ele pretendia para a segurança dos habitantes do Cartaxo, mas houve quem não entendesse a mensagem.Casimiro Dias Luís - Santarém