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Prioridade para os carros e cadeira de executivo

Polémica na Junta de Freguesia de Samora Correia

Trocas de insultos marcaram a última reunião pública do executivo da Junta de Freguesia de Samora Correia, realizada na quinta-feira, 30 de Outubro. A maior discussão aconteceu na altura em que se debateu a primeira revisão orçamental. A oposição socialista e comunista insurgiu-se contra a proposta do presidente da junta de querer comprar duas viaturas e três cadeiras.

Paulo Português, eleito por um movimento independente, propôs a compra de uma carrinha de nove lugares e de um veículo comercial para as suas próprias deslocações e de funcionários ao serviço da Junta de Freguesia de Samora Correia. A carrinha foi aprovada por unanimidade, mas o carro foi rejeitado. Cândido Birrento (CDU) não concordou com a proposta e sugeriu que se deveria reforçar a rubrica de conservação e recuperação em vez de se comprar os dois carros. José António Dias (PS) concordou com a compra do veículo de nove lugares, mas questionou a oportunidade da compra do comercial “O carro faz falta, mas não é uma prioridade”, referiu. Paulo Português não gostou e disse que José António Dias anda a dar “uma imagem de mau autarca”, pois primeiro aprovou a revisão orçamental que contemplava a compra da viatura, depois disse que não concordava. “Andas a brincar comigo”, acrescentou o presidente da junta. Em defesa do autarca socialista, Cândido Birrento disse que a situação estava subvertida. Porque se pôs à votação a aprovação da revisão orçamental, antes de se decidir comprar os carros. Paulo Português defendeu-se, referindo que está montada uma estratégia consertada para boicotar o seu trabalho, acrescentando que “José António Dias é uma pessoa em quem não se pode confiar”. Como o PS e CDU rejeitaram a compra do carro para o serviço do presidente, Paulo Português disse que a partir de agora vai apresentar todas as despesas à junta de freguesia das suas deslocações.Também a compra de três cadeiras para o gabinete do presidente, uma delas com um custo de 275 euros, causou muita discussão por parte dos membros de executivo. Cândido Birrento disse mesmo que a actual cadeira que serviu os anteriores presidentes de junta “não deve ter características ergonómicas que sirvam o actual presidente”. Apesar da discussão, a compra das três cadeiras passou com dois votos contra.

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