Quem também se esteve marimbando para a autoridade da excelentíssima juíza do tribunal de Tomar foram as dezenas de pombos pousados nos parapeitos das janelas da sala de audiências. Não se sabe se as aves também queriam assistir ao desenrolar do julgamento do “seu” presidente da câmara mas a verdade é que, passado algum tempo, o assunto parece ter-lhes desinteressado. Sem fazerem caso dos insistentes “chius” da juíza, os pombos batiam freneticamente com as asas nos vidros, em pleno acto de acasalamento, provando que o amor está acima de qualquer autoridade.