Perdiz com castanhas e nozes, migas à ribatejana ou muamba de galinha são apenas algumas das muitas iguarias à disposição dos clientes nos onze restaurantes que participam na I Quinzena Gastronómica de Constância, a decorrer entre 15 e 30 de Novembro.A mostra gastronómica do concelho de Constância não aposta só na comida regional ribatejana, mas na boa cozinha tradicional, seja ela açoriana, angolana ou ribatejana. Esta iniciativa da Câmara Municipal de Constância em conjunto com os restaurantes concelhios, pretende incrementar o turismo e dinamizar a restauração numa época menos favorável.A conferência de imprensa para apresentação do evento fugiu ao tradicional formalismo e os restaurantes que participam foram convidados a levar para o posto do turismo da vila alguns dos pratos que vão servir durante a quinzena. Para o presidente da câmara, António Mendes (CDU), a quinzena gastronómica vem na sequência de outras iniciativas que ganharam notoriedade nacional, como as Pomonas Camonianas ou a Festa dos Rios. “Esta é mais uma aposta que podemos considerar ganha”, afirmou o autarca.Também os profissionais de restauração consideram uma “excelente ideia” a quinzena gastronómica. “O Inverno é sempre uma época mais fraca e as obras na ponte pioram a situação. Portanto, realizar uma mostra nesta altura é uma excelente ideia”, diz Maria João Ramos, proprietária do restaurante Remédio de Alma. A sua ementa inclui pratos tradicionais ribatejanos, como as migas ou o entrecosto, e açorianos.Numa cozinha pouco conhecida na região aposta O Pissarra. O restaurante está em funcionamento há cerca de vinte anos e serve, principalmente, comida angolana. “Trabalhamos sobretudo com militares de Santa Margarida e durante a semana temos boas casas. Ao fim-de-semana é sempre pior, daí que esta mostra seja muito importante porque divulga a nossa casa a outros públicos”, adiantou Sandra Pissarra.O Falcoeiro, na sede de concelho, confecciona sobretudo comida ribatejana. “Temos vários pratos com peixe de rio, enchidos ou perdiz com castanhas e nozes”, descreve Vítor Falcoeiro, para quem esta mostra proporciona também o convívio entre profissionais do mesmo ofício.Aos restaurantes já mencionados juntam-se A Casa de Pasto O Cardoso, os bares/esplanadas do Tejo e do Zêzere, o Refeitório Quinhentista e os restaurantes D. José Pinhão, Os Lusíadas, Trinca-Fortes e Zangarilho.