Ao fim de anos e anos de conversas de café sobre a necessidade da existência de uma rede de transportes urbanos no Entroncamento, a cidade teve, durante um curto espaço de tempo, aquele tipo de transporte, embora limitado em termos de horário e locais abrangidos.Refiro-me aos autocarros não poluentes “Gulliver” que, pelo que fui vendo e ouvindo tiveram bastante utilização.Espero agora que a câmara municipal não deixe morrer as expectativas criadas e avance para a criação de uma rede própria de transportes urbanos, de preferência com autocarros não poluentes. Será uma óptima iniciativa. Mesmo que não contribua para a diminuição do trânsito vai, pelo menos, ser de grande utilidade para pessoas de idade que não possuem transporte e para jovens.Pelo que sei, já foram feitos alguns estudos sobre a necessidade de transportes urbanos, pelo que não deverá haver, segundo creio, aquela desculpa da praxe que é a de “estudar o assunto”. Há casos em que o estudo em excesso é altamente prejudicial.Maria Rosália Bettencourt – Entroncamento(Texto enviado através de correio electrónico)