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Quatro em um

Tomar quer criar museu municipal juntando os espaços já existentes

A Câmara de Tomar quer criar um museu municipal com o objectivo de o integrar na Rede Nacional de Museus. É mais um passo para a candidatura da cidade à Capital Europeia da Cultura em 2012.

Criar um museu municipal tendo por base os quatro museus já existentes em Tomar é o objectivo do município, de modo a poder integrar os seus espaços na Rede Nacional de Museus.A proposta esteve em cima da mesa na última reunião de câmara mas ainda não foi aprovada, já que a oposição condicionou o seu voto favorável à elaboração de um parecer jurídico. O PS quer saber que passos têm de ser dados para criar um museu sem extinguir os quatro já existentes, de modo a integrar os espaços numa única estrutura que reúna as condições para aderir à Rede Nacional de Museus.Se a proposta for em frente, o museu dos Fósforos Aquiles da Mota Lima, o museu luso-hebriaco (mais conhecido por Sinagoga), o museu João Castilho, situado no edifício do turismo e que nunca chegou a funcionar, e o museu de Arte Contemporânea, passarão a estar integrados num único, denominado museu municipal.Já no mandato anterior a maioria PSD tinha tentado que o município integrasse a Rede Nacional de Museus, mas o Instituto Português dos Museus considerou que os museus criados em Tomar não cumpriam as regras da rede.As exigências da Rede Nacional de Museus resumem-se essencialmente a dois pontos - instalações adequadas e quadro técnico de pessoal que garanta o funcionamento do museu.Pressupostos que o município se prepara agora para concretizar, através da criação de um único museu, a servir como “chapéu” aos quatro existentes, com um corpo técnico comum e vários outros técnicos associados a cada um dos quatro “núcleos” museológicos.Isto é, na prática, a proposta da câmara passa pela existência de uma única equipa técnica para os quatro museus, sendo cada um deles apoiado com os recursos humanos “estritamente necessários” para o seu funcionamento. “Não faz sentido a câmara criar vagas para diversos técnicos superiores adstritos a cada um dos museus. A câmara não tem capacidade financeira para criar tantos recursos humanos, pelo menos nos próximos três ou quatro anos”, referiu o presidente.A proposta apresentada por António Paiva previa que os quatro museus existentes passassem a ser considerados como “núcleos” do futuro museu municipal, mas a oposição fez valer a sua posição. “Se hoje são conhecidos como museus não faz sentido extingui-los enquanto tal e passarem a chamar-se núcleos só porque será criado o tal «chapéu» com a denominação de museu”, salientaram os vereadores socialistas, que solicitaram a execução de um parecer jurídico sobre o assunto.A aprovação ou não da criação do Museu Municipal de Tomar ficou assim adiada, embora a proposta deva ser votada favoravelmente pelo PS. “Concordamos com o conceito, só queremos ter a certeza que estamos a seguir os passos correctos”.

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