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MPH fornece as bolas utilizadas nas provas da Associação de Futebol de Santarém

A MPH tornou-se esta época a fornecedora oficial de bolas para as provas de futebol de onze organizadas pela Associação de Futebol de Santarém. Uma “aposta bastante interessante” para a única marca portuguesa com bolas aprovadas pela FIFA (Federação Internacional de Futebol) e que, pela sua parte, tem todas as condições para ser renovada e até alargada a outras zonas do país.

“É uma experiência a repetir, até porque não temos tido reacções negativas acerca das nossas bolas”. Carlos Filipe, sócio da MPH e director da empresa Segundo Poste, que comercializa os produtos da marca fundada pelo antigo guarda-redes belga do Benfica Michel Preud Homme, diz que um dos objectivos agora é ser o fornecedor oficial de bolas da Superliga. Mas reconhece que essa é uma tarefa complicada, pois “é muito difícil combater contra o poder financeiro e negocial das grandes multinacionais”.“As bolas destinadas à Associação de Futebol de Santarém são aprovadas pela FIFA e embora sejam concebidas para a prática do futebol em campos relvados são especialmente desenvolvidas a pensar também nos campos pelados que ainda existem. Por isso levam uma camada de kevlar, um material resistente ao atrito que é utilizado, por exemplo, nos coletes à prova de bala”, explica Carlos Filipe. O mesmo responsável considera que a experiência posta em prática em terras ribatejanas tem sido frutuosa e permitiu dar maior visibilidade à marca, que já tinha algumas ligações comerciais à região. “O Fazendense foi o primeiro clube a jogar com as nossas bolas a nível nacional e desde aí não abdica de as usar. Ainda hoje, quando a marca desenvolve novos modelos, esse é um dos clubes que as testam”, afirma o sócio e director da MPH e da Segundo Poste, empresa sediada na zona de Alcabideche, concelho de Cascais.Os produtos MPH têm conseguido um bom acolhimento junto dos consumidores no distrito de Santarém, que a nível de vendas, em Portugal, só é ultrapassado pelo distrito de Aveiro e pela região autónoma da Madeira. “O ano passado as vendas dispararam no distrito de Santarém, onde a nossa marca está representada em lojas de artigos desportivos das principais cidades”, refere Carlos Filipe. As bolas utilizadas nos campeonatos distritais são confeccionadas no Paquistão. Tal como a maioria dos produtos oferecidos pela marca, desde fatos de treino a luvas de guarda-redes, artigo onde são líderes no mercado nacional. Esse facto levou a empresa a associar-se ao Comité para a Eliminação do Trabalho Infantil, situação de que se orgulham bastante. “Pagamos royalties para essa associação, que servem para construir escolas e outras infraestruturas no Paquistão”, revelaA escolha desse país asiático é explicada por Carlos Filipe com o facto de em Portugal “não haver quem cosa bolas”. E também com a crónica dificuldade da indústria nacional, que considera “bastante competitiva”, em cumprir prazos de entregas. O que neste negócio não pode falhar, já que a empresa fornece, por exemplo, os hipermercados do grupo Sonae. E com certos clientes não se pode falhar.
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