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Clientes que não pagam dão um milhão de prejuízo

Nos postos de combustíveis, anualmente
Os proprietários dos postos de combustível têm todos os anos um prejuízo médio de quase um milhão de euros causado pelos condutores que abastecem e não pagam, segundo dados divulgados por uma Comissão de Segurança.A questão dos prejuízos comerciais é uma das problemáticas a abordar pela Comissão para a Segurança nos Postos de Abastecimento de Combustíveis, nomeada em Novembro de 2002 pelo secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna, mas que só agora vai ter uma actuação mais visível, de acordo com o seu coordenador.Jorge Santiago disse à agência Lusa que os dados referentes aos prejuízos foram calculados pela Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (ANECRA).O coordenador adiantou que a principal preocupação da Comissão é a questão da segurança dos funcionários e clientes nos postos de abastecimento.Segundo a mesma fonte, a Comissão está a concluir um levantamento sobre segurança nos postos de revenda, com a inclusão dos casos ocorridos entre 2000 e 2003, que deverá ser tornado público até ao final deste mês.A análise deste levantamento irá levar, depois, à adopção de medidas que deverão passar pelo reforço da vigilância e video-vigilância nos postos de combustível, esclareceu a mesma fonte.A ligação directa entre os postos e as forças de segurança, bem como medidas a nível de construção das instalações, nomeadamente, a utilização de vidros à prova de bala, poderão ser outras medidas a adoptar.Essa reflexão e a proposta de medidas será feita em Março com a participação dos vários intervenientes da Comissão, composta pelo Coordenador, membros dos gabinetes do secretario de Estado Adjunto da Administração Interna e Ministério da Administração Interna, representantes da PSP, GNR, e do Gabinete Coordenador de Segurança.Fazem ainda parte da Comissão a Associação de Empresas Petrolíferas (APETRO), a Associação dos Revendedores e Concessionários da Petrolífera Nacional (ARCPN) e a ANAREC.A Comissão já tomou algumas medidas avulsas como o acompanhamento das claques de futebol entre Lisboa e Porto e vice- versa.O objectivo é evitar assaltos e vandalismo, apesar de a Comissão reconhecer que é quase impossível evitar todas as situações.Lusa

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