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Instalações medíocres

EB 2/3 do Cartaxo tem pavilhões pré-fabricados em degradação

Os pavilhões pré-fabricados da Escola José Tagarro, no Cartaxo, estão nas mesmas condições que há 27 anos. Quem o diz são os pais dos jovens alunos, que estão dispostos a colaborar na melhoria das instalações.

As más condições dos dois pavilhões pré-fabricados da Escola Básica 2/3 José Tagarro, no Cartaxo, estão a provocar o descontentamento de alguns pais e alunos do estabelecimento de ensino.Celeste Ventura, 38 anos, uma das encarregadas de educação que faz ouvir a sua voz, garante que os dois pavilhões da escola se encontram como há 27 anos, altura em que também frequentava diariamente as salas de aula da escola. “Qualquer dia os blocos caem para o chão”, avisa. O chão levantado, o mobiliário danificado e a falta de pintura são as principais críticas ao estado das salas de aula dos pavilhões. “Não queremos que seja uma crítica destrutiva. Estamos dispostos a colaborar com tintas para melhorar o aspecto da escola”, propõe um dos pais, Carlos Brás, 39 anos.A presidente da direcção da Associação dos Encarregados de Educação da Escola, Isabel Golternann, admite que o chão das salas de aula não está nas melhores condições e que o espaço é apertado, mas considera que a grande prioridade para a escola é a construção de um pavilhão desportivo que não existe no estabelecimento. Para praticar desporto os alunos têm que deslocar-se ao pavilhão do Inatel, do outro lado da cidade, o que os obriga a atravessar a Estrada Nacional 3 duas vezes.A mesma responsável garante que a grande luta da associação é pela construção de uma nova escola. A associação já tem feito esforços junto da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DREL), mas Isabel Golternann diz que não é fácil quando existem outros estabelecimentos com carências ainda maiores. Isabel Golternann admira-se no entanto dos pais queixosos não comparecerem nas reuniões para levantarem os problemas relacionados com a escola.A vereadora da educação da Câmara Municipal do Cartaxo, Elvira Tristão (PS), garante que a autarquia já fez sentir ao Ministério da Educação as condições de que a escola precisa para cumprir cabalmente a sua função.A escola chegou a acolher apenas os alunos do 5º e 6º ano, mas há cerca de 10 anos passou a albergar os estudantes até 9º ano das freguesias de Valada, Vila Chã de Ourique e Cartaxo, tornando o espaço ainda mais apertado.A carta educativa aponta para a necessidade de construção de uma nova escola, mas a vereadora garante que tudo dependerá da disponibilidade do Ministério da Educação.O director adjunto da DREL, Carlos Dantas, confirmou ao nosso jornal que existem pavilhões pré-fabricados que poderiam ser substituídos, mas não adiantou a data prevista para a mudança. O responsável garante que até Maio vai ser ponderada a necessidade da utilização dos pavilhões na escola. “Se houver necessidade de substituição será feito um projecto de construção de um novo bloco”. O responsável assegura que o objectivo é “erradicar este tipo de pavilhões das escolas”. Em relação à falta de um pavilhão desportivo no estabelecimento de ensino ainda não está delineada qualquer solução.Carlos Dantas afirma que a possibilidade de construção de uma nova escola no Cartaxo não está posta de parte, desde que a carta escolar justifique o investimento.

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