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“Luz do Poente” encheu a Casa do Brasil

“Luz do Poente” encheu a Casa do Brasil

Livro de Maria Elisa de Figueiredo lançado em Santarém

O auditório da Casa do Brasil em Santarém foi pequeno para receber todas as pessoas que quiseram comparecer na sessão de lançamento do livro de poemas “Luz do Poente” da autoria de Maria Elisa de Figueiredo. O Professor Joaquim Veríssimo Serrão fez a apresentação do livro e o elogio da autora.

Maria Elisa de Figueiredo publicou o seu primeiro livro de poemas com a chancela de O MIRANTE depois de uma primeira experiência no livro colectivo “Perfil de Poetas” também editado pelo nosso jornal e que reuniu sete poetas escalabitanos.O lançamento do livro decorreu na passada sexta feira, dia 27, e foi pretexto para uma grande reunião de amigos e admiradoras da autora que encheram o auditório da Casa do Brasil.Joaquim Veríssimo Serrão, o ilustre Professor e Historiador, fez a apresentação do livro e o elogio da autora de quem é amigo desde há longa data. Com a frontalidade e a bondade que se lhe conhece, Veríssimo Serrão voltou a recordar os velhos tempos em que Santarém era terra de poetas e de grandes vultos da nossa cultura.“Não é a primeira vez que apadrinho um livro de poemas de autores nascidos em Santarém ou presos aos encantos da terra adoptiva”, recordou o Professor para logo de seguida citar os nomes de Luiz Nazareth Barbosa e de Ivone Carolo, os últimos poetas escalabitanos que mereceram as honras de apresentação de um dos mais ilustres historiadores portugueses de sempre. “O que é preciso é vontade e sentimentos de alma para expressarmos o que nos vai no peito”, disse, sempre emocionado e aqui e ali tratando pelo nome algumas das pessoas que estavam no auditório e assistiam ao lançamento do livro. “Não sou poeta nem tenho arte para falar da poesia mas aceito estes desafios por uma questão de coerência de sentimentos. O que me liga à Maria Elisa e a outros poetas que já apadrinhei são laços que também me fazem amar muito Santarém. Quando se trata de pessoas da minha terra faço tudo o que estiver ao meu alcance para as incentivar. Nunca deixarei de dar o meu contributo a quem estimo e amo do coração porque também tenho muita ternura por esta terra que me viu nascer”, acrescentou o Professor. “Já corri mundo mas o meu coração esteve sempre em Santarém. E por isso aqui vivo todos os meus dias até que venha a minha hora e possa ser enterrado na terra que me viu nascer” acrescentou ainda comovido.“Um poeta nunca está no Poente. Este livro deveria chamar - se “Luz do Nascente”, disse Joaquim Veríssimo Serrão dirigindo-se à autora, sempre com a voz embargada, enquanto recordava a velha amizade que os une e ia dizendo alguns versos do livro elogiando a alma poeta de Maria Elisa.Para autora a oportunidade de lançar este livro representa um grande momento de alegria. Não deixou no entanto de recordar a tristeza que sentia por já não poder partilhar o momento com o seu companheiro de sempre, o jornalista ( já falecido) Bernardo de Figueiredo).Joaquim António Emídio, em nome de O MIRANTE, explicou o feliz encontro com a poeta Maria Elisa e as razões que levam o jornal a continuar a publicar livros de poesia. Luiz Nazareth Barbosa declamou no final da sessão dois poemas de Maria Elisa que foram acompanhados a toque de violino pelo jovem Igor.
“Luz do Poente” encheu a Casa do Brasil

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