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A aposta na formação agrícola para “resistir” na União Europeia

A aposta na formação agrícola para “resistir” na União Europeia

O ministro da Agricultura, Sevinate Pinto, defende uma “maior formação” dos agricultores para que Portugal “consiga resistir a uma cada vez mais difícil situação” do sector no quadro da União Europeia.Sevinate Pinto intervinha em Coimbra, onde presidiu à inauguração do Centro de Formação Profissional da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).O novo espaço foi financiado na íntegra pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP), através do programa AGROS, com uma verba de 248 mil euros.“A CNA percebeu a importância estratégica da qualificação dos agricultores e o seu enquadramento permanente face à evolução muito rápida das políticas e dos mercados”, disse Sevinate Pinto.O governante enalteceu a aposta da CNA na formação dos agricultores e quadros agrícolas, “sobretudo em meios caracterizados pela existência de pequenas explorações”, em zonas do país “onde é mais difícil o acesso à informação”.“Este centro de formação corresponde, em termos logísticos e operacionais, a uma evolução das necessidades”, acrescentou.O MADRP disponibiliza 13,3 milhões de euros para o Plano Integrado de Formação da CNA, no período 2004-2006, o que traduz um reforço de 28 por cento em relação ao triénio anterior, que envolveu 13 mil formandos.Esta “colaboração” do Governo com a CNA, representativa da agricultura familiar portuguesa, traduz o “reconhecimento do mérito” e um “entendimento positivo” do trabalho desenvolvido pela confederação nos últimos anos.“Temos que ser todos mais exigentes na formação dos agricultores e quadros agrícolas. É necessário combater o desperdício onde ele existir”, defendeu Sevinate Pinto.Alfredo Campos, ao intervir em representação da CNA, alertou o ministro para os atrasos, que chegam a atingir seis meses ou mais, no pagamento dos reembolsos do MADRP para acções de formação.“Para que a formação profissional agrícola cumpra os seus objectivos, são necessários novos e decisivos passos, quer quanto à legislação, quer quanto aos procedimentos administrativos e de controlo, quer quanto ao financiamento”, preconizou Alfredo Campos.Por seu turno, o ministro da Agricultura já tinha lamentado os “atrasos significativos dos reembolsos”, prometendo um maior empenho dos serviços na “resolução dos problemas de tesouraria”.“Burocracia”, “organização dos serviços” e “legislação muito complicada” são algumas das causas dos atrasos, explicou mais tarde aos jornalistas
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