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Aposta na investigação e na tecnologia

Aposta na investigação e na tecnologia

Nersant organizou Seminário sobre Programas de Apoio às Empresas
Por defender que o empreendorismo da região também depende da capacidade das empresas apostarem na investigação, na inovação e nas tecnologias, a Nersant considerou fundamental divulgar junto do tecido empresarial da região os Programas de Apoio às Empresas IDEIA, SIFIDE e NEST. Com esse objectivo, realizou, no dia 19 de Fevereiro, no auditórioda Escola Superior de Gestão de Santarém, um seminário de esclarecimento, cuja apresentação coube, a convite da Nersant, à “Agência de Inovação”, entidade gestora destes programas.Na plateia estiveram mais de 50 participantes, entre os quais empresários, docentes e estudantes de Gestão. Uma conjugação que para o Presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Gestão, Jorge Honório, faz todo o sentido, uma vez que “nos dias de hoje é fundamental associar o tecido empresarial e o mundo da formação, que é a escola, de forma a que se tornem parceiros privilegiados, no desenvolvimento económico”. Por esse motivo, os próprios técnicos da Agência de Inovação presentes, optaram por iniciar a apresentação com a divulgação de dois outros programas de apoio: BDE - Bolsas de Doutoramento em ambiente Empresarial e IMD-ME - Apoio à Inserção de Mestres e Doutores nas Empresas. No que diz respeito às Bolsas de Doutoramento, trata-se de um programa de apoio muito recente, uma vez que as candidaturas abriram apenas no dia 12 de Fevereiro. Carlos Lajas, da Agência de Inovação, referiu que o principal objectivo deste programa “é criar condições para que, por um lado,  os mestres possam obter formação avançada em ambiente empresarial e, por outro lado, as empresas possam beneficiar de um técnico altamente qualificado”. O candidato pode beneficiar, em caso de aprovação, de um conjunto de apoios financeiros que facilitam em muito o desenvolvimento da sua tese de doutoramento, destacando-se um subsídio mensal de 980 euros.Já no caso do IMD-ME, o programa de apoio destina-se a empresas que necessitem de resolver um problema técnico, num período até três anos e que, por isso, necessitem de contratar um técnico qualificado e especializado (com graduação de mestre ou Doutor). Caso a candidatura seja aprovada, a Agência de Inovação paga 75% do salário do quadro, no 1ºano; no 2º ano contribui com 50% e com 25% no 3º ano de contrato.Caso o técnico seja contratado por tempo indeterminado, os valores das participações da parte da Agência de Inovação  são majorados. Carlos Lajas salientou que o IDEIA - Investigação e Desenvolvimento Empresarial Aplicado -  é por excelência o programa de apoio, onde “a investigação em consórcio” é mais evidente, isto é, onde se pretende que “a inovação de base tecnológica comece a chegar às empresas, mas recorrendo à investigação realizada nas várias unidades do Sistema Científico Tecnológico Nacional (SCTN)”. Em primeira instância, o programa pretende apoiar o desenvolvimento de tecnologias que permitam resolver problemas, ou lacunas das empresas. Como resultado, novos produtos, processos, ou serviços serão concebidos, em parceria com instituições científicas e tecnológicas. Este programa tem também “vistas largas”, apoiando a participação destes consórcios nacionais em acções concertadas de investigação e desenvolvimento tecnológico internacionais.Estão em condições de se candidatar a este programa, as empresas que reunam as seguintes condições: estarem licenciadas para o exercício das actividades; estarem legalmente constituídas há pelo menos dois anos e apresentarem autonomia financeira (superior a 25%). ”No mundo global dos dias de hoje, as empresas só conseguem diferenciar-se se apostarem no conhecimento, na formação e sobretudo na Investigação e Desenvolvimento (I&D)”, começou por salientar Miguel Fernandes, da Agência de Inovação, dando início à sua apresentação. O SIFIDE - Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial - consiste num regime de crédito fiscal criado pelo Governo, através do Decreto-Lei nº292/97 (posteriormente adaptado pelo Decreto-Lei nº 197/2001 de 29 de Junho), para fomentar a investigação empresarial em Portugal. Podem beneficiar deste incentivo fiscal os sujeitos passivos de IRC, que exerçam a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, passando a poder deduzir ao montante do imposto apurado, o valor correspondente às despesas com Investigação e Desenvolvimento Experimental (I&D), desde que não tenham sido comparticipadas pelo Estado a fundo perdido. Criado em 2003, o programa NEST apoia os projectos que se baseiem em tecnologias avançadas e de desenvolvimento recente. Projectos que deverão culminar com a criação, instalação, arranque, desenvolvimento e sustentação de novas empresas de suporte tecnológico, sob a forma de organização em So-ciedade Anónima, que criem ou desenvolvam um relacionamento com entidades do sistema científico e tecnológico nacional, ou que venham a deter um nível tecnológico reconhecidamente avançado em termos nacionais ou internacionais.O Programa NEST destina-se também a apoiar a expansão de empresas de base tecnológica, recentemente constituídas e sem actividade significativa. Este apoio é prestado através da participação no capital social destas empresas, através de Sociedades de Capital de Risco, que irão financiar até 90%.
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