A Assembleia Municipal de Torres Novas aprovou um conjunto de protocolos com as juntas de freguesia do concelho que ascendem a cerca de 414 mil euros. Os protocolos estipulam a delegação de competências da câmara municipal nas juntas para a realização de obras de conservação e reparação de escolas do ensino básico e do ensino pré-escolar e de limpeza de valetas, bermas e caminhos.A verba a atribuir a cada junta, dividida em duodécimos, é calculado tendo em conta o número de escolas e a extensão dos caminhos e arruamentos. Neste sentido, a freguesia que recebe mais dinheiro é Assentis, com aproximadamente 44 mil euros, logo seguida por Pedrógão (37.262,60 euros) e Chancelaria (35.408,74 euros). No extremo ficam Santiago (11.856,12 euros), Meia Via (13.591,50 euros) e Lapas (16.243,64 euros).Os valores propostos não sofreram grande contestação, mas a sua apresentação foi pouco explícita. A verba divide-se por três parcelas – conservação escolas/jardins, conservação valetas, bermas e caminhos e conservação/valetas (máquinas) – mas só as duas primeiras entraram no somatório do valor anual. No entanto, o terceiro item entra no cálculo dos duodécimos. O vogal da CDU, António Canais, atento a todos os pormenores votou a favor dos protocolos mas exigiu que o quadro apresentado fosse corrigido ou então devidamente explicado, porque “assim está mal”.