Fernando Costa, 37 ANOS, Tramagal
CROMOS DA BOLA
Fernando Costa é um verdadeiro globetroter do futebol. Ao longo da carreira já jogou em clubes bem conhecidos como o União de Leiria, Benfica de Castelo Branco, Elvas, Olhanense, Atlético e Naval, mas nas últimas épocas, já em final de carreira, veio para o distrito, onde jogou no Abrantes, cidade onde reside, Torres Novas e agora joga no Tramagal.
Marcar um golo é a melhor sensação do futebol?É o expoente máximo do jogo. Mas como não tenho a sorte de marcar muitos golos, fico feliz quando não os sofro e fico feliz quando a nossa equipa marca, seja por quem for.É melhor marcar ou não sofrer?Desde que seja para ganhar, não me importo de sofrer. Se a minha equipa sofrer três golos num jogo, mas marcar quatro, fico feliz.Para ganhar, vale tudo?Não. Prefiro perder um jogo que uma amizade.Se marcasse um golo com a mão, era capaz de dizer ao árbitro?Na altura do lance, dentro do jogo, não. Depois, sim, dizia-lhe.Então para ganhar vale quase tudo…Vale algumas coisas. Na discussão de um lance, às vezes o grito ganha e vale a pena dar o grito. Mas depois, com calma, falamos de outra forma. O futebol é isso tudo. No dia em que for computorizado deixa de ser bonito.Se lhe pedissem para deixar de jogar e passar a ser árbitro, aceitava?Não. Respeito muito os árbitros mas penso que é uma função muito difícil. A situação deles é ingrata porque só quem está a ganhar é que o compreende. É muito mais fácil ser jogador.O futebol é só para homens?O futebol também é para mulheres, agora misturas, não. Esta é a sua última época?Não sei. O ano passado já era a última e continuei. Sinto que tenho condições para não ser ultrapassado, mas quando sentir que estou nessa fase sou o primeiro a dizer que chega, porque não jogo pelo dinheiro mas pelo prazer de estar aqui com o grupo.
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