A notícia publicada na edição de 15/04/2004, sob o título “Protestos contra cortes de energia que não aconteceram” merece da minha parte, enquanto Presidente da junta de freguesía de Moçarria, vários reparos. Longe de querer interferir na linha editoríal de O MIRANTE, não se me afigura correcto que, no referido texto, antes de se falar do abaixo-assinado da população se apresente a resposta da EDP. O abaixo-assinado, entregue por esta junta de freguesia na EDP, reúne para além do apoio dos órgãos autárquicos, a adesão de mais de 300 habitantes.Destina-se o mesmo, no fundamental, a denunciar problemas ocorridos ao longo dos últimos dez anos na distribuição de electricidade, atribuídos pela empresa a questões metereológicas mas que se devem, no essencial, à falta de investimentos na rede.Curiosamente, durante o período que mediou a recolha de assinaturas - 2 de Dezembro de 2003 a 15 de Março de 2004 - poucos foram os incidentes verífícados. Mas imediatamente após a publicação da notícia de O MIRANTE verificaram-se mais cortes de energia que afectaram a iluminação pública do Secorío, prejudicando a segurança da circulação pedestre e automóvel da estrada nacional 114 e na Rua da Escola, durante duas noites consecutivas: 18 e 19 de Abril.É a própría EDP, que reconhecendo as deficiêncías do serviço prestado à população - dado que, se encontra nesta fase a realizar a substituição do Posto Transformador situado no lugar do Secorio por um de maior potência - confirma a justeza do abaíxo-assinado e a infelicidade do título escolhido por O MIRANTE.O Presidente da Junta de Freguesia da Moçarria – Carlos Beja