Mundo rural deu resposta positiva
Feira Nacional de Agricultura com 150 mil visitantes e aumento de expositores
A Feira Nacional de Agricultura, que terminou domingo, registou um aumento de 70 por cento nos expositores da área agrícola e equipamentos. O número de visitantes foi de cerca de 150 mil. Para 2005 está previsto o aumento da capacidade de estacionamento e a construção de uma praça de toiros no CNEMA. O presidente do conselho de administração do CNEMA, João Machado, faz um balanço positivo da 41.ª edição da Feira Nacional de Agricultura, considerando que houve uma boa resposta em número de expositores, dada a boa arrumação do espaço que permitiu acolher maquinaria, as raças autóctones, e uma área comercial nos pavilhões A e B. A realização de seminários, divulgação de programas do Ministério de Agricultura, colóquios, assim como a realização de demonstrações técnicas é uma aposta que se irá manter, dando voz aos profissionais do sector agrícola.João Machado colocou especial enfoque em questões como a segurança e controlo de entradas. Para o máximo responsável do CNEMA, “os importantes investimentos realizados na aquisição e montagem de um sistema global de segurança, com 25 câmaras de vigilância em todo o recinto e parques de estacionamento, permitiu verificar e antecipar problemas”.No capítulo das entradas, a implementação de torniquetes ligados a uma base de dados pela primeira vez em 50 anos, permitiu uma maior fluência na entrada de visitantes. No sábado, 12 de Junho, chegaram a entrar no CNEMA cerca de 6.500 pessoas numa hora, num total recorde de mais de 33 mil que acorreram ao recinto nesse dia. Até ao final da noite de sábado entraram na feira 139.083 pessoas, das quais perto de 100 mil foram pagantes. Para a edição de 2005, a feira deverá ter mais pontos de venda de bilhetes, a fim de evitar filas maiores, e em locais mais protegidos do sol. O conselho de administração do CNEMA prevê ainda criar uma cartão de livre-trânsito com código de barras, dirigido especialmente às pessoas que frequentam a feira mais que uma vez ao dia e que, mediante a aquisição desse cartão, poderão sair do recinto a qualquer momento sem terem de comprar novo ingresso para entrar de novo.João Machado elegeu ainda os campinos como figuras centrais da feira que, nesta edição, foram colocados como protagonistas, passeando-se entre o público visitante. Para o ano, irá ainda haver mais gente montada a cavalo, estando prevista a criação de um corredor por todo o recinto.Financeiramente, a edição de 2004 da FNA foi favorável ao CNEMA, com João Machado a referir que a melhoria das condições dos expositores permitiu pedir mais dinheiro às empresas participantes, assim como nos sectores de restaurantes e tasquinhas. Mais estacionamento e uma praça de toirosOs parques de estacionamento do CNEMA continuarão a ser gratuitos em 2005, com a novidade de que serão criados mais espaços alcatroados, concentrando o estacionamento em frente à entrada principal da FNA e libertando as habituais filas na circular urbana na cidade e Estrada Nacional 3. “É uma prioridade para 2005. É um investimento brutal e não sei bem como vamos fazer, mas está decidido”, assegurou em tom de brincadeira João Machado.Outra prioridade é a construção de uma praça de toiros, mesmo que provisória, dentro ou fora do CNEMA. Para João Machado não pode haver um divórcio entre a feira e as corridas de toiros, que ainda decorrem na monumental Celestino Graça, no planalto. Uma situação que faz com que os visitantes que queiram assistir às corridas tenham que subir à cidade deixando o certame. O administrador considerou possível a realização de cinco corridas, reforçando que o actual modelo não funciona.João Machado referiu ainda que o CNEMA não quer ser dono nem explorar a praça de toiros a ser construída, mas sim criar condições para haver muitas e boas corridas de toiros e que todos fiquem a ganhar.A instalação de um sistema de ventilação ou de ar condicionado nas naves A e B da FNA irá ser uma realidade em 2005, estando em análise projectos e custos dessa intervenção. Um investimento que visa acabar com as altas temperaturas a que animais, expositores e visitantes são sujeitos.
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