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Um espectáculo de alto nível

Um espectáculo de alto nível

XXI Sarau de ginástica do União Desportiva e Recreativa da Zona Alta de Torres Novas

Mais de 300 ginastas participaram no sábado, dia 10 de Julho, no XXI Sarau de Ginástica da União Desportiva e Recreativa da Zona Alta de Torres Novas, este ano integrado nas festas da cidade. Foi, mais uma vez, um espectáculo de alto nível, que prendeu a atenção das centenas de espectadores que encheram por completo o Pavilhão da Escola Artur Gonçalves, e que aplaudiram longamente os esquemas gímnicos que os ginastas executaram durante cerca de três horas.

Os saraus da Zona Alta contam habitualmente com a participação de ginastas de alguns dos melhores clubes portugueses e, este ano, não fugiu à regra. Os cerca de 300 participantes proporcionaram um espectáculo notável, que ficará na memória de quem a ele assistiu. “Os Moranguinhos com Açúcar”, a classe mais jovem do clube anfitrião, abriram o espectáculo, com a simplicidade e o encanto dos mais pequenos e começaram logo a galvanizar o público nas bancadas.Mas sem dúvida que o maior destaque vai para a classe surpresa do Grupo Dramático Corações de Vale de Figueira. Os componentes da classe mostraram como se faz ginástica a brincar, e proporcionaram um espectáculo alegre, com elevado ritmo e com um grande brilhantismo.Contudo o espectáculo foi muito mais do que isso. As restantes classes do Zona Alta, a jogarem em casa, mostraram como se trabalha seriamente no clube e como os professores Sérgio Maurício, Paula Micaelo e Vera Maurício desenvolvem um excelente trabalho em prole da juventude torrejana.Do Ginásio Clube Português veio uma extensa representação, que incluía jovens de tenra idade e jovens com mais de setenta anos. As suas exibições de dança contemporânea, a classe mista, a pré-especial raparigas, a Mix Appel ou, a mimanu, dos mais idosos, encantaram pelo virtuosismo da execução. O funky, do Estrela Moitense, o saltatu e o gestus, do Clube Atlético de Alvalade, a ginástica geral, da Gualdim Pais, os trampolins, do Ateneu de Leiria, ou a nádia, do Outeiro da Gândara, ajudaram a fazer uma noite inesquecível.Não é fácil montar um sarau de ginástica com a qualidade apresentada pela Zona Alta, mas o principal responsável pela ginástica do clube torrejano, Sérgio Maurício, garante que as dificuldades galvanizam quem ali trabalha. “Trabalhamos para mudar mentalidades e fazemo-lo com gosto, só continuamos à espera de sermos olhados com outros olhos”, referiu.Com 28 anos ao serviço da ginástica, mais de uma centena de ginastas entre os 3 e os 20 anos, sem que a competição seja a sua meta, mas com quatro campeões nacionais e 34 distritais nos seus quadros, e um trabalho entre a juventude torrejana que pede meças, o Zona Alta continua à espera de poder construir um ginásio próprio, necessitando de usar casa alheia para desenvolver a modalidade. “Continuamos por isso agradecidos à Escola Maria Lamas e à Câmara Municipal de Torres Novas, que nos proporcionam as condições para trabalhar, mas precisamos de instalações próprias”, referiu Sérgio Maurício.
Um espectáculo de alto nível

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